terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Grandeza de Oxalá

O Supremo... 
Missão, principio, criação...
A arte física, a comunicação
Da feitura do desenho
O sopro da vida,
A lógica, o desempenho...
A cor, o cheiro, o sabor...
A essência da existência
Na doutrina ética
O organizar dos seres
A absolver o preço de ser
A natureza o saber
Como uma estrela
Ao nascer, ao crescer
Ao viver e ao morrer 
O Divino...
A definir o espaço da vida
As culturas,
As famílias, os ritos
Na educação,
A preparação dos espíritos
O tornar - se...
Ao espelho de mundo,
O superior...
Voz da independência,
A benevolência...
O respeito,
A criatura, igualdade...
Ao primeiro grito
No raiar do sol da liberdade
A felicidade desde já
No despertar de um homem
A um Orixá 
O Sagrado...
A ensinar, a raciocinar...
Para se levar, no se encontrar
Entender o humo,
Do resumo interior...
Um amor...
O mundo superior
O Eu...
Do representar
Na fé de um acontecer
Um confiar,
Num trabalho, um fazer...
Na presença
A realizar com frequência
A paciência,
A consciência, a obediência...
A seguir o modelo
Da existência
Na responsabilidade
Da sabedoria da justiça a vontade...
Até cumprir-se
Os tempos do material,
O natural
A verdade a se encontrar...
Èpa Bàbá!!


domingo, 23 de dezembro de 2012

Liberte sua mente

Ao elevar suas orações, imagine-se conectado ao Todo, à energia maior de que tudo e todos somos feitos. Procure libertar sua mente do cotidiano e mentalize o que deseja, visualizando a sensação futura desejada. Imagine a alegria de uma conquista, a emoção de uma vitória, a satisfação de uma cura. Abra os olhos e deixe que o Universo trabalhe em seu favor.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O mundo dos orixás


Cada dia novo que amanhece,
traz a luz de pai Oxalá,
que ilumina as terras do mundo inteiro,
e embeleza o mar de mãe Iemanjá.
 
Sopram os ventos de mãe Iansã,
que abraçam Xangô em sua pedreira.
Correm os rios de mãe Oxum,
e as crianças brincam á sua maneira.
 
As matas de Oxossi ficam mais belas,
e novos caminhos Ogum nos oferece.
Na sua calunga Obaluaiê,
acolhe ou dá cura a quem merece.
 
Exu se ri na encruzilhada,
e firma seu ponto com seu punhal,
e o aroma das rosas de Pombagira,
ensina a diferença do bem e do mal.
 
Zambi segura o mundo nas mãos,
e fá-lo girar mais uma vez,
derramando nele seu amor divino,
e em toda a criação que um dia ele fez.

Saravá Mamãe Oxum

 
Saravá Mamãe Oxum.Saravá protetora dos velhos, crianças e dos desamparados.Estendei o Vosso Manto sobre as nossas cabeças.Dai-nos forças para não cairmos extenuados pelo cansaço e pelo desânimo.Dai-nos forças para não nos perdermos nos caminhos da ingratidão e da descrença.
Amparai-nos com o Vosso poder, para que não nos enveredemos pelas estradas escuras do pecado, da ambição, do ódio e da maldade.Afastai de nosso coração o sentimento de vingança.Dai-nos forças para sabermos perdoar os que nos ofendem, os que nos insultam, os que nos perseguem e os que nos humilham.
A Vós Mamãe Oxum, que sois o reflexo divino da Excelsa Nossa Senhora da Conceição erguemos as nossas preces em agradecimento pelas bênçãos que iremos receber através da Vossa interseção junto a Pai Oxalá.
Nas águas das cachoeiras, nos lagos e nos rios, a Vossa força irradia proteção e luz para os sofredores, os enfermos e os angustiados.
Ajoelhamo-nos ante o Vosso Manto luminoso e suplicamos com toda a nossa fé que não nos abandoneis nas horas de aflição e amargura.Ajudai-nos Mamãe Oxum, protegei-nos agora e sempre.
Dai-nos maleime pelas nossas faltas.Perdoai os nossos erros e as nossas omissões.Lançai o esplendor da Vossa luz em nossos caminhos para que nossa humildade se transforme em força, afim de chegarmos até Vós.
Saravá Mamãe Oxum.
Salve Nossa Senhora da Conceição.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Salve Yansã

Saravá Iansã a grande guerreira, Orixá do raio e do vento, que ajuda com sua energia vencer as lutas e as dificuldades. Saravá Senhora Rainha dos ventos, proteja a todos nós. Oyá Deusa do rio Niger, senhora dos ventos e das tempestades. Coloco em tuas mãos, minhas ações na luz de tua luz, eu te consagro todos os minutos e horas desse dia, meus trabalhos, minhas preocupações, meus desejos, os meus lazeres são teus. Daí – me hoje a tua luz poderosa, para que eu compreenda todo bem que preciso fazer e tenha força para não ceder o mal que tenta bater em minha porta. Que eu consiga ser mais fraterno, mais irmão, mais compreensivo e capaz de perdoar. Dirija meus passos no caminho do bem e do amor, e hoje mais que ontem todos nós possamos contar com sua orientação, com a tua benção, com o teu amor. Com tua espada haveremos de cortar as demandas dos invejosos, dos falsos, dos inimigos, dos olhos grandes, que necessitam enxergar a verdade. Dando conformação àqueles que sofrem, com a força dos teus raios, nós te pedimos, que acenda a chama da vida dos que estão desenganados, de a eles força para continuar lutando na cura de seus males. Saravá Iansã majestosa Senhora, a vossa proteção em vosso louvor em brado unidos saudamos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

E a Umbanda, o que é mesmo?

[...] Religião é religação com Deus, e não posso compreender agrupamentos, ditos religiosos, onde imperam apenas a vaidade, o egoísmo, a exterioridade e a invencionice, fantasias sem respaldo científico e religioso, que só prendem seus adeptos à ignorância e ao vazio. (...) Ora, em vez dessas discussões vazias busquemos limpar a Umbanda de fantasias, de exotismos inventados pelas mentes fantasiosas de pessoas e grupos.

[...] Mediunidade não é teatro. Essa coisa horrível do trabalho mediúnico sem estudo, sem respaldo doutrinário, onde a ânima do médium se sobressai à comunicação espiritual, leva a médiuns (principalmente na Umbanda) a se obrigarem a dizer que são inconscientes para valorizarem mais as suas fantasias, e impressionar ao público assistente. A ciência mediúnica e a comunicação dos Espíritos afirmam que a inconsciência mediúnica, neste tempo, é quase nula. Noventa por centos dos médiuns são semi-conscientes, até pela necessidade atual do trabalho em conjunto, onde o médium se beneficia com as mensagens dos Guias. Portanto, o resto é pura ignorância e falta de fé verdadeira.

[...] A Umbanda é Umbanda, não Candomblé. Infelizmente, nessa necessidade de fantasias, muitos dirigentes, que se dizem umbandistas, praticam rituais e atos que são do Candomblé. Acham que ―ficam mais fortes‖. Quando se vai acordar para a realidade de que a força é interior e não do exterior, a força é de Deus e não de aparatos externos, a força vem do esclarecimento e não da teatralização?

[...] Esta Umbanda eu amo. Esta é a minha religião. Esta é a Umbanda vivenciada no Cruzeiro da Luz. Por ela entrego meu tempo, ofereço meus parcos conhecimentos e meus valores, não para enfeitar palco teatral para ninguém. A única estrela da minha vida é Jesus e, acredito, assim deveria ser para todos aqueles que buscam uma religião, e não querem amanhã se decepcionar, como já aconteceu a tantos, inclusive amigos meus, que foram buscar em outras religiões aquilo que acreditam a Umbanda não tem para oferecer. [...] Esta é a Umbanda do Cruzeiro da Luz, que está aberto a todos aqueles que, como diz Pai Ventania, já estão cansados de brincar de carrinho e boneca, nas ilusões e fantasias supersticiosas de uma pretensa vivência religiosa, que não consegue dar a paz e a alegria de ser e viver a quem a pratica.

Fonte: trechos de um artigo de autoria de Pai Valdo, dirigente do Templo Espiritualista do Cruzeiro da Luz:

Médiuns anímicos e fantasiosos

             Só podemos insistir fastidiosamente na tecla batidíssima de que só há um caminho para qualquer médium lograr o melhor êxito no seu trabalho mediúnico que é o estudo incessante aliado à disci­plina moral superior. O Espiritismo explica que não existem privilégios por parte de Deus para qualquer de seus filhos. Deste modo, nenhum médium ignorante, fantasioso ou anímico transformar-se-á em um instrumento sensato, inteligente e arguto, se não o fizer pelo estudo ou próprio esforço de ascensão espiritual.
 
Não contrariamos a tese de que é preferível o médium analfabeto, ingênuo e imaginativo, mas dotado de virtudes cristãs sublimes, ao médium intelectivo, culto e desembaraça­do, porém vaidoso, mal intencionado ou interesseiro. Mas é evidente que ainda é melhor o médium humilde, bom e desin­teressado, mas estudioso das obras espíritas e dos bons com­pêndios profanos, que se imuniza contra os automatismos psi­cológicos, as sugestões alheias e as interferências anímicas.
 
Atualmente o homem não precisa nascer em berço privi­legiado para ser culto, pois as facilidades modernas..., desmentem os que por displi­cência alegam dificuldade para se educar. Aliás, já nem é pre­ciso enxergar para ler, pois até os cegos já dispõem de vasta biblioteca em "braille". Alguns médiuns avessos à leitura abandonam-se à fama voluptuosa e cômoda de que são exce­lentes medianeiros, embora analfabetos. No entanto, o certo é que o fazem mais por preguiça e desinteresse do seu progres­so intelectivo e espiritual. Todo ser convocado para contribuir mediunicamente junto à mesa espírita - ou no terreiro de umbanda - deve se reconhecer uma criatura endividada procedendo à colheita dos frutos espinhosos da sementeira imprudente do passado. Sob tal condição, ela assume graves compromissos para com os seus benfeitores desencarnados, assim como é responsável pela própria renovação moral, intelectiva e espiritual.
 
O primeiro dever do médium analfabeto ou inculto é justamente o de alfabetizar-se e procurar adquirir cultura, lembrando-se de que o sacrifício inicial, para isso, pode ser uma imposição do seu próprio carma muito gravoso. Não se justifica o velho e cômodo sistema, muito de gosto de alguns médiuns displi­centes, de justificarem a sua ociosidade mental com a esfar­rapada desculpa de possuírem a inata intuição, sensata e certa, de todas as coisas, sem qualquer conhecimento das obras espíritas. Os mais ingênuos ainda acrescentam que o seu vasto conhecimento intuitivo os dispensa atualmente de qualquer novo aprendizado doutrinário, pois é fruto do seu contato com o Espiritismo em vidas anteriores.
               
          Sem dúvida, todos os homens nascem analfabetos, mas todos precisam aprender a ler. Uma vez que as próprias crianças conseguem alfabetizar-se, é evidente que isso ainda será bem mais fácil para os adultos, que já possuem maior desenvolvimento e acuidade mental. Inconscientes do seu ridículo, aqueles que se blasonam de ser iletrados, mas ina­tamente cultos,  lançam tor­rentes de sandices... e exortações prenhes de lugares comuns à conta de brilhante tese filosófica...

O passe funciona??

Deus serve-se das criaturas humildes e benfeitoras para, através da terapêutica exótica do benzimento, do exorcismo, do passe ou da simpatia, auxiliar os encarnados a expurgar de sua intimidade os miasmas e as toxinas perispirituais geradas pelo pecado. Os benzedores ou passistas desempenham a função de verdadeiros desintegradores vivos, cujas mãos, em ritmo e movimentos adequados, projetam a energia terapêutica sobre os núcleos dos átomos etereoastralinos, destruindo a virulência do atomismo físico.

O homem, em verdade, é uma usina viva que pode exercer função terapêutica em si mesmo ou no próximo, conforme as expressões da sua própria vontade, conhecimento e treino. Então, ele produz estados vibratórios semelhantes às ondulações dos modernos aparelhos de radioterapia ou eletroterapia da vossa ciência médica, que projetam raios de ultra-som, infravermelho ou ultravioleta. A mente ajusta e controla o comprimento de ondas, enquanto o coração age como fonte de energia curadora, cujo potencial é tão intenso quanto seja o grau amoroso e a pureza espiritual do seu doador.

 Assim, a aura fluídica do eczema, do cobreiro, da impingem ou do quebranto desintegra-se sob o bombardeio da carga viva do magnetismo hiperdinamizado pelo passista ou benzedor. E os fluidos nocivos da infecção, desintegrando-se, retomam à fonte do astral inferior. No entanto, mesmo depois de curado pelo benzimento ou pelos passes, o paciente só evitará as recidivas caso também serene a sua mente e adoce o coração endurecido.

Quando os passistas, benzedores ou médiuns são criaturas abnegadas e desprendidas de quaisquer interesses mercenários, eles têm a assistência dos bons espíritos, que os ajudam a obter êxito na sua tarefa socorrista aos enfermos do corpo e da alma.