quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

PENSAMENTO


Tem momentos em nossa vida que depende apenas de uma atitude, uma palavra ou pedido para que o nosso problema se resolva. Tudo está pronto, mas não conseguimos enxergar. Quando estamos com preocupações, "stress" e pessimismo nossa energia não se propaga porque criamos um bloqueio na nossa tela mental nos impedindo de pensar em alternativas. A vida é uma sequência de acontecimentos que se interligam e uma posição nossa, desencadeia uma série de outros que resultará no que tanto buscamos. Tudo é energia que se acopla e modifica de uma hora para outra. Portanto, é muito importante o nosso equilíbrio através de pensamentos positivos para que nosso campo energético fique limpo e assim as idéias apareçam.

Como foi a criação do Hino da Umbanda?


A música do Hino foi composta por Dalmo da Trindade Reis que era Maestro Tenente do Conjunto Musical da Policia Militar do Rio de Janeiro. 
Já a letra foi escrita por José Manoel Alves, nascido em 05 de Agosto de 1907 em Portugal. 
Com pouco mais de 20 anos, em 1929, veio para o Brasil, instalando-se em São Paulo, onde ingressou na Banda da Força Pública, ocupando vários postos e aposentando- se como capitão. Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares compondo dezenas de músicas e hinos que foram gravadas por famosos intérpretes da época. Inclusive compôs o hino para o Primado de Umbanda de São Paulo. 
No entanto, era cego e no início da década de 60, em busca de sua cura foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. 
Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem kármica, José Manuel ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração.  
Apresentou a letra ao Caboclo, o qual tanto a apreciou, que resolveu nomeá-la como Hino da Umbanda. 
Em 28 de junho de 1961, durante o Segundo Congresso Brasileiro de Umbanda presidido por Henrique Landi Júnior, onde compareceram cerca de quatro mil médiuns uniformizados, além de grande público assistente, o Hino da Umbanda foi oficialmente adotado em todo o Brasil como o Hino Oficial da Umbanda.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Será que a Esquerda não é de Deus? E se não for, então Deus não criou tudo?


O caminho da Esquerda do Criador

Muito se fala sobre Direita e Esquerda na Umbanda:
Direita luz, Esquerda treva;

Direita claro, Esquerda escuro;
Direita sabedoria, Esquerda nem tanto.

Mas será que essas afirmações estão corretas?
Será mesmo que a mão esquerda do Criador é uma mão de ignorância e trevas ?
Deus então seria imperfeito?
Será que uma mão é o bem e a outra é o mal?
Será que a Esquerda não é de Deus? E se não for, então Deus não criou tudo?
A esquerda de Deus é a via da vitalidade, do estímulo,da potência,da criatividade,do impulso criador em todos os sentidos!
Sim, a Esquerda é a força que nos vitaliza e estimula nossas vidas em direção ao alto do Altíssimo !
Sem Esquerda não existiria Criação!
Em nosso caso, na Umbanda, existe a Esquerda através de nossos Exus e Pombagiras.
Nossas entidades de Esquerda são representantes diretas deste poder vitalizador e estimulador de Deus.
Imaginem a vida sem vitalidade e estímulo; será que existiria vida sem essas duas qualidades de Deus?
Orixá Exu é caminho, vitalidade, potência, magia!
Orixá Pombagira é estímulo, paixão, sensualidade do sagrado feminino.
A mão direita ampara, a esquerda ensina;

A mão direita abençoa, a esquerda protege;
A mão direita cura, a esquerda corta;
A mão direita ilumina, a esquerda aquece;
A mão direita perdoa, a esquerda transforma;
A mão direita constroe, a esquerda remodela;
A mão direita é reta, a esquerda é sinuosa;
A mão direita é cristalina, a esquerda é opaca;
A mão direita é sutil, a esquerda é pesada;
A mão direita é amor, a esquerda é paixão;
A mão direita é poder, a esquerda é poder também;
A mão direita é o leite que alimenta, a esquerda é o sangue que corre nas veias.

Direita e Esquerda são inseparáveis e as duas juntas formam nosso Criador e toda a sua Criação que inclui, logicamente, todos nós.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Decidindo sua caminhada


É normal, depois de um tempo de trabalho, que alguns irmãos decidam que sua caminhada junto a aquele grupo já não está mais dando os frutos que tinham que dar. ...As casas de umbanda funcionam por esquemas muito próprios, que dependem de uma série de fatores, muitas vezes, externos aos médiuns participantes: Os guias devem atender os assistentes e, para isso, precisam falar a língua deles. Às vezes, o médium já aprendeu as lições inerentes aquela casa e decide, por conta disso, procurar novas paragens, ou seja, decidem procurar uma nova casa para trabalhar.

Isso deveria ser um ato comum, acontecendo, como disse, para que o médium aprenda novas coisas e evolua, também, em seu próprio caminho. Então, o médium antigo se torará, novamente, um médium novo.

Precisamos, aqui, tomar certos cuidados e o primeiro deles é com relação ao motivo do desligamento:

Motivos plausíveis: Claro que não vou conseguir abarcar todos os motivos plausíveis aqui mas vou citar algumas situações e espero que vocês compreendam a ideia. Os motivos para a saída de um terreiro tem que ter a ver com necessidades de evolução pessoal ou a falta e afinamento com o trabalho. Temos que ter em mente que o terreiro é feito de pessoas e pessoas são passíveis de erro e entender os erros dos irmãos, auxiliá-los e prosseguir faz parte de nosso aprendizado também, então desavenças bobas não entram entre os motivos plausíveis. O que entra é:

Diferenças no trabalho: A forma do trabalho não satisfaz mais você como pessoa ou como médium.

Falta de aprendizado: Não há mais aprendizado para você, o trabalho se tornou mecânico e isso faz com que você não sinta mais vontade de participar da casa. Lembremo-nos que o aprendizado na umbanda é, muitas vezes, feita através da observação, então você deve pesar se realmente não há aprendizado ou se você não está se importando em aprender.

Motivos não plausíveis: São motivos trazidos a você, geralmente, por conta daquela velha lista dos pecados capitais.

Inveja: Um irmão seu foi elevado para um cargo que você cobiçava. Tornou-se pai pequeno, por exemplo, em vez de você. Isso não é um motivo justo, só quer dizer que você não está pronto ainda para isso. Não fique chateado: Busque se melhorar.

Ira: Algumas coisas vão acontecendo ao longo do tempo que vão te chateando e, em tempo, se tornam um verdadeiro câncer. É sua obrigação sentar-se com os responsáveis e relatar os pequenos problemas assim que eles acontecem, justamente para uma pequena situação não se tornar algo gigantesco.

Preguiça: Tudo no terreiro é de todos, a estrutura física do terreiro é responsabilidade de cada um. Não fazer parte da equipe de limpeza, por exemplo, te deixará fora das atividades sociais do grupo e isso fará com que você se desanime. Não tenha preguiça: Trabalhe duro e faça parte, realmente, do seu terreiro. O desanimo causado pela preguiça também não é motivo justo para você se desligar.

Gula: Gula não tem a ver só com comida, pode ser a vontade de consumir tudo de uma só vez. Por exemplo? Você acabou de entrar e já quer se tornar um pai de santo. Vá com calma, sob pena de se decepcionar por não ter sua gula saciada.

Luxúria: O terreiro é local sagrado, feito para facilitar para você, médium, o trabalho da caridade. Não é lugar para dar vazão as suas fantasias sexuais, muito menos com irmãos e irmãs de trabalho. Acontece de se interessar por um parceiro de trabalho, mas isso não é desculpa para ser leviano. Isso dará motivos para fofocas e você, futuramente, se irritará com isso, se esquecendo que o culpado pela situação é você mesmo.

Avareza: Lembram-se que o espaço físico do terreiro também é seu? Contribua com ao caixinha. Além disso, avareza também está ligado com o fato de você tentar se apossar de tudo no terreiro. Você está lá para servir, não para ser servido. Isso acarretará broncas e situações chatas com seus irmãos de caminhada.

Vaidade: O que falar da vaidade? Você não precisa ter o maior penacho do terreiro para mostrar que seu guia é bom. Não precisa impor seu cargo hierárquico aos outros. Evite a vaidade e seja amado por todos.

Levando tudo isso em conta, você sentou, se interiorizou e viu que, realmente, não é mais ali seu local? Então sente-se com seu dirigente e converse com ele. Prefira sempre sair em boa paz. Simplesmente deixar de frequentar o lugar, depois que você se comprometeu com ele, não mostra boas coisas sobre você, então, tente não envergonhar seus Guias. Sente-se e converse, avise de seu afastamento com simplicidade e paz de espírito.

Já em outra casa:

Então entendemos que você já colocou tudo o que está acima na balança e, após pesar cada um dos itens, conversou com o dirigente e viu que a melhor coisa a fazer era sair da casa mesmo. Agora acontece o que chamamos de “correr gira”, ou seja, você irá visitar algumas casas para ver onde se estabelecerá. Alguns cuidados a você:

Não vá com prejulgamentos. Lembre-se que você está deixando uma casa porque o tipo de trabalho já não te agradava mais. Não faria sentido você procurar uma casa que faça exatamente a mesma coisa, não é mesmo? Como disse Einstein: Louco é aquele que faz sempre as mesmas coisas e espera resultados diferentes.

Não se empolgue já na primeira visita. É possível que você, na primeira vez em uma casa nova, já se encante e sinta que ali e seu caminho. Guarde essa sensação e vá em visita mais algumas vezes. Eu sugeriria, pelo menos, três meses de visitas frequentes. Isso fará com que você observe coisas que não viu na primeira vez e te faça ter certeza do que fará.

Identifique-se como médium. Procure alguém da casa e diga que você já é médium e está em visita. Assim os irmãos podem recebe-lo como a um irmão e sanar dúvidas que, por ventura, você tenha, além de deixar todos mais sossegados.

Proteja-se. Isso não tem a ver, somente, com o uso de guias no pescoço. Vá com a mente aberta, mas mantenha sua mente firme.

Não incorpore. A não ser que haja motivos muito fortes. Lembre-se que guia em terra é guia trabalhando e se não houver motivo para ele vir, ele não precisa vir. Você ficar chamando-o não adiantará muita coisa e pode abrir seu campo mental para oportunistas.


Entrando na casa nova

Passando por tudo isso, você decidiu que é naquela casa que você ficará. O primeiro passo a fazer é conversar com o dirigente ou com o médium que tem te atendido. Algumas casas tem regras severas com relação a admissão de novos médiuns e você, por educação, deve respeitá-las.

Não se ache o melhor médium do mundo. O melhor médium é, na verdade, aquele que aceita o trabalho, seja qual for. Não se importe em começar do começo. Faz parte de sua própria evolução.

Guarde o que você sabe para você, nesse primeiro momento. O seu conhecimento será usado mais a frente mas assuma a posição de neófito, de discípulo para, depois, chegar a mestre. Mostre-se humilde aos irmãos. A umbanda é feita, também, da humildade de seus participantes.

Levando essas pequenas coisas em conta, você aproveitará muito mais sua faculdade mediúnica em prol do próximo, que é o verdadeiro objetivo.



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ligue se a seu Orixá


Muitos pessoas se sentem frustradas porque, apesar de seus esforços espirituais, continuam distantes de seus objetivos.
Algumas precisam lidar com depressões freqüentes e se sentem malsucedidas. Outras lidam com problemas contínuos de saúde.
E há ainda as que se sentem terrivelmente solitárias.
Elas se perguntam o que estão fazendo de errado...

Simplesmente estão procurando uma solução rápida no lugar errado.
Veja, nossas almas anseiam por se religar de novo com nossa fonte divina por saberem que somente através da ligação com Luz de Olorun e dos Orixás nossos problemas físicos podem se resolver de forma permanente.
E pra que serve uma iniciação, senão para uma consciente correção. Quantos de nós vive no “piloto automático”, ai vão num terreiro e acham que LÁ, tudo vai se resolver.
Acham que com velas, banhos e ebós, tudo vai acontecer acontece instantaneamente. ERRADO. Se não estivermos conscientes de quem somos, do que somos, do que somos feitos, do que temos que manter e o que temos que abandonar,nada que se faça terá valor, nem resultado.

A dificuldade aqui é que pais e mães de santo por aí, não falam sobre isso e alimentam esperanças mal focadas e vazias nas pessoas que frequentam suas casas, prometendo com trabalhos ou iniciação uma vida feliz e próspera para a pessoa, mas isso acontece primeiro de DENTRO PARA FORA.
Assim, perdemos o desejo, e buscamos soluções do 1% (mundo físico) para nos trazer felicidade.
É por isso que digo, temos que por em nossa mente, nosso ORI o seguinte:
“Imploro a Olorun e aos meus Orixás que eu tenha uma real aproximação com o que é divino e assim eu tenha a capacidade para reconhecer o que é real e o que não é, em mim e a minha volta, pois só assim chegarei onde meu ORI E MEU ORIXÁ podem me levar.” Essa é a única forma de escaparmos de nossa ilusões.

Este é um dos desejos mais difíceis de se cultivar.
Precisamos sempre lembrar que existe uma realidade mais elevada.
Precisamos continuar um processo de despertar; a se lembrar que este mundo é simplesmente um reflexo dos mundos superiores.
Desejar uma real ligação com os Orixás, se render e pedir por ajuda das profundezas do coração – é isto que acende a Luz, que nos conecta com nosso Criador, que permite que a correção aconteça.
O que isto quer dizer é que quando lidamos com nossos problemas no nível espiritual, a Luz prepara o caminho para que as coisas se resolvam da melhor forma possível no nível físico.
Sendo assim, se estivermos passando por um divórcio, por exemplo, e lidarmos com o assunto primeiro no nível do 99%, de alguma forma encontraremos o advogado certo que não nos arrastará por tribunais por anos e anos, enquanto esvazia nossa conta bancária.
Ou se estivermos lidando com um bloqueio criativo, ao implorar ao Criador por um lampejo, de repente estaremos numa aula de matemática e o professor dirá alguma coisa que ativará uma virada criativa.
Seja lá o que for, a Luz de seu Orixá encontrará uma maneira de chegar a nós.

O ponto é: LIGUE SE DE VEZ AO SEU ORIXÁ DE FORMA CONSCIENTE.
Expanda o seu desejo.
E lembre-se, assim como quando o aluno está pronto o mestre surgirá, da mesma forma, quando você desejar o auxílio do Criador, o Criador aparecerá.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

EU PEDI À IEMANJÁ

iemanja

Eu pedi à Iemanjá, para retirar os meus vícios. 
Iemanjá disse: não. 


Eles não são para eu tirar, mas para você desistir deles. 


Eu pedi à Iemanjá, para fazer meu filho aleijado se tornar completo. 
Iemanjá disse: não. 


Seu espírito é completo, seu corpo é apenas temporário. 


Eu pedi à Iemanjá, para me dar paciência. 
Iemanjá disse: não. 


Paciência é um subproduto das tribulações; Ela não é dada, e sim aprendida. 


Eu pedi à Iemanjá, para me dar felicidade. 

Iemanjá disse: não. 


Eu dou bênção; Felicidade depende de você. 


Eu pedi à Iemanjá, para me livrar da dor. 

Iemanjá disse: não. 


Sofrer te leva pra longe do mundo e te traz para perto de mim. 


Eu pedi à Iemanjá, para fazer meu espírito crescer. 

Iemanjá disse: não. 


Você deve crescer por si próprio! Mas eu te podarei para que dês bons frutos. 


Eu pedi à Iemanjá, todas as coisas que me fariam apreciar a vida. 

Iemanjá disse: não. 


Eu te darei a vida, para que você aprecie todas as coisas. 


Eu pedi à Iemanjá, para me ajudar a AMAR os outros, como ela me ama. 
Iemanjá disse: não. 


A gente não aprende a gostar das pessoas porque quando a gente ama não precisa aprender nada, ame filho todos e todos como eu te amo!