terça-feira, 31 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
Os maiores erros cometidos por médiuns
Como em toda família ou sociedade, estamos propensos a cometer erros.
Não é só de acertos e harmonia que vivem os templos de Umbanda,
existem erros que são praticados por alguns pais e filhos-de-santo.
Sob um olhar critico, resolvemos relacionar os mais comuns e esperamos
que os que lerem esse tópico concordem conosco. Esses erros tendem a
gerar uma vibração negativa, vindo a desestabilizar o foco de
equilíbrio:
::: Dar guarida a fofoca e comentários malediscentes. Lembrem-se que o
ciúme é um dos maiores venenos que a pessoa pode ter;
::: Uso indevido de determinados elementos em determinados rituais
e/ou uso de elementos estranhos ao ritual do culto;
::: Exploração financeira contra filhos da casa e/ou freqüentadores. A
Umbanda não cobra qualquer incentivo financeiro ou material sobre seus
trabalhos. Na Umbanda não se pratica a Lei de Salva, ou seja, não se
paga por qualquer tipo de trabalho espiritual que venha a ser
realizado;
::: Mau cumprimento dos preceitos pelos membros da casa;
::: Conduta imprópria ou desrespeitosa de membros da casa;
::: Atividades não relacionadas ao culto dentro do mesmo ambiente da casa;
::: Omissão de Socorro, pouco caso ou deboche daqueles que ali buscam auxilio;
::: Ciúmes pelo tratamento dado pelo Sacerdote da casa a um ou outro filho;
::: Tratamento a um filho da casa de forma exagerada ou excessiva em
quaisquer circunstâncias pelo Sacerdote da casa;
::: Atenção dispensada de forma exagerada, ao Sacerdote da casa,
pais/mães-pequenos(as) ou outros da hierarquia;
::: Falta de preparo dos filhos da casa nos ritos da casa;
::: Elevar um filho da casa para médium de passe, sem ele estar
devidamente preparado;
::: Deixar desavenças de ordem particular interferirem nos trabalhos;
::: Não dedicar pelo menos um trabalho ao mês, ao desenvolvimento dos
filhos da casa;
::: Não transmitir os ensinamentos adquiridos, compartilhá-los com os demais;
::: Agregar filhos apenas para fazer volume;
::: Tratar de forma diferente os filhos ou freqüentadores da casa,
pelo poder aquisitivo ou pela atenção por eles dispensada;
::: Negar-se a auxiliar um filho da casa, quando o mesmo procura auxilio;
::: Não respeitar a vida particular do Sacerdote da casa, levando a
ele problemas fúteis, fora da casa;
::: Confundir a liberdade dada;
::: Confundir Umbanda com Nação Nagô, Batuque, Catimbó, Juremada;
::: Candomblé, etc, etc, etc… Erros absurdos podem advir deste tipo de
confusão. Valha-se do conhecimento dos fundamentos da Umbanda para
poder ensinar aos demais;
::: Pensar que a entidade com a qual está trabalhando é sempre mais
importante que as outras entidades que trabalham na casa;
::: Animismo excessivo, o que é extremamente prejudicial ao médium e à casa;
::: Aproveitar e interferir nas comunicações entre a entidade e o
consulente, usando e aplicando seus próprios conceitos e exprimindo
suas opiniões pessoais;
::: Nunca tomar a frente da entidade com a qual está trabalhando.
Nunca pense que está incorporado, mas sim, tenha certeza disso antes
de começar a trabalhar;
::: Demandar contra qualquer pessoa. Os filhos da casa devem ter
consciência sobre a manipulação de energia. A Umbanda não utiliza sua
magia para prejudicar quem quer que seja. A Lei Divina se encarrega
para que todos tenham o que merecem;
Usar sangue ou sacrifício animal em qualquer tipo de trabalho. A
Umbanda não se utiliza destes elementos para seus trabalhos. Não é
sacrificando um animal ou usando sangue que se alcança a graça divina,
pois nós não temos o direito de tirar a vida de quem quer que seja.
Mistificação. Abusar da credibilidade, enganar, iludir, burlar, lograr
e ludibriar. MÍSTICO = misterioso ou espiritualmente alegórico ou
figurado.
Adornos – estes objetos são geralmente de metal e podem causar
distúrbios, visto que o médium necessita ter seus plexos nervosos
isentos de quaisquer percalços que possam coibi-los em algo. E, também
porque, a regra do umbandista é a simplicidade, nada de exibições, de
vaidade e aparência fúteis. Casa espiritual não é casa de modas.
Roupas insinuantes. Deve-se ter consciência que ao adentrar o templo,
você está adentrando uma casa santa. Deve, então, livrar-se de
pensamentos pecaminosos, contrários aos trabalhos espirituais. Roupas
insinuantes são absolutamente negativas e dispensáveis aos trabalhos
de qualquer casa espiritual. Não é mostrando o corpo ou a silhueta que
o trabalho será bem desenvolvido, mas sim, completamente ao contrário.
Aos médiuns iniciantes, não convém e é ato de pura irresponsabilidade
chamar as entidades com as quais se está trabalhando fora da casa de
trabalhos. Isto, além de irresponsável, pode ser extremamente
perigoso, pois os médiuns iniciantes ainda não conhecem as vibrações
energéticas das entidades e podem dar passagem a quiumbas ou afins sem
saber.
É fato que os médiuns, ao se encontrarem nos dias de trabalho,
direcionam suas conversas, muitas vezes até inocentemente, a rumos
antagônicos ao desenvolvimento dos trabalhos da casa. É preciso que os
médiuns tenham consciência que a preparação para os trabalhos começam
à 0:00 hora do mesmo dia (pelo menos) e que conversas diversas que não
são afim ao trabalho que será desenvolvido começam por desestabilizar
o equilíbrio da casa.
Falta de conhecimento espiritual. As entidades valem-se do
conhecimento dos médiuns para poderem se comunicar. Quando o médium
pouco sabe, pouco estuda, as entidades pouco podem fazer pelo seu
desenvolvimento e pelo próximo. Faz-se absolutamente necessário o
estudo e a aquisição de conhecimento espiritual para atingir a própria
evolução e, conseqüentemente, auxiliar as entidades em sua evolução
espiritual.
O conhecimento é a base do bom viver, é a estrutura de uma vida de
sucessos. Atentem-se senhores (as) médiuns, que o conhecimento nunca
será em demasia e é a única coisa que fará parte de cada um.
As casas que possuem médiuns com alto grau de conhecimento espiritual,
normalmente têm seus trabalhos muito bem desenvolvidos.
Excesso de problemas na desincorporação. Muitos médiuns têm um péssimo
hábito de mostrar problemas excessivos na incorporação ou
desincorporação, muitas vezes somente para mostrarem-se o quão forte
são, o quão fortes são suas entidades e para tomarem um pouco mais de
atenção do Sacerdote da casa. Lembrem-se, senhores (as) médiuns que
uma entidade que chega ao templo para trabalhar é normalmente uma
entidade com alto grau de evolução e nunca faria um filho sofrer
principalmente durante sua desincorporação.
Descarregar o médium quando de sua partida não tem relação alguma com
sofrimento deste. Estabilizar a energia do médium não é aplicar um
choque.
É comum encontrarmos nos templos médiuns de outras casas ou até mesmo
médiuns que não se encontram trabalhando espiritualmente, terem a
chance de receber suas entidades durante os trabalhos da casa.
Acontece em muitos templos em que os capitães, mostrando absoluta
falta de conhecimento e discernimento, mandarem estas entidades
“subir”. Notem que, se uma entidade passou pelo Sr. Tranca-Ruas, por
todos os Exús que guardam a casa durante os trabalhos e por todos os
Oguns que ali estão rondando para a proteção da casa é muito provável
que esta entidade tenha permissão para adentrar o templo (por algum
motivo). Interessante é o fato de alguns capitães de templo mostrarem
que possuem um conhecimento maior que as entidades que ali estão
trabalhando. É preciso tomar muito cuidado com a autoridade dentro de
um templo.
Com entidades não afins ao trabalho deve-se mostrar energia e nunca
desrespeito. Lembremo-nos que muitas vezes, durante os finais dos
trabalhos, todas as entidades já sabem que devem deixar o recinto e
desincorporar. Normalmente o que segura as entidades nos trabalhos são
os próprios médiuns. Outras vezes faz-se necessário que a(s)
entidade(s) fique(m) no templo para terminar de equilibrar o ambiente
e os médiuns do trabalho, bem como os consulentes que ainda permanecem
ali. Srs. capitães, muito cuidado com a autoridade para com as
entidades e para com os filhos da casa. Um capitão de templo é aquele
que detém bom conhecimento espiritual, é aquele que coloca ordem nos
trabalhos e os conduz a um bom fim, nunca aquele que determina, dá
ordens e abusa de sua autoridade.
Rogativa de servidor
Senhor Jesus!
Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com
o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas
auxilia-nos a transportá-lo, sob os teus desígnios.
Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição
da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los.
Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o
caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo,
dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com
segurança.
Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes,
que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas
ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos
os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor.
Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto,
infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre.
Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com
o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas
auxilia-nos a transportá-lo, sob os teus desígnios.
Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição
da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los.
Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o
caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo,
dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com
segurança.
Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes,
que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas
ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos
os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor.
Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto,
infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre.
Psicografia: F. C. Xavier - Médium "Estradas e Destinos"
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Vamos sair da ignorância em nome dos orixás
De tempos em tempos, aparece algum caso de
crime relacionado com Magia Negativa, associado ao mal, chamado
vulgarmente de Magia Negra.
De tempos em tempos, vemos associarem alguns destes crimes à Umbanda, ao Candomblé ou aos Cultos Afros em geral.
São crimes bárbaros, macabros mesmo, com mortes de crianças e estupros, motivados pelo que há de pior e mais baixo no ser humano.
Enquanto nós ficamos aqui dizendo que isto não tem nada a ver com Umbanda, Candomblé e Cultos Afros; os criminosos, presos, se identificam com estas nossas amadas religiões e ainda dizem fazer pactos com satã, demônio, quando não colocam os nomes sagrados de nossos guias e orixás no meio de seus crimes hediondos e passionais.
SABEMOS que nossa religião é linda, que não faz pactos, que não existe demônios em nossos cultos.
Há anos, venho batendo na mesma tecla: Umbanda é Religião e só pode fazer única e exclusivamente o bem!
Enquanto isso, pessoas que nem tem idéia do que seja religião continuam abusando de nossos fundamentos e valores de forma negativa e invertida.
O conceito sobre religião está totalmente banalizado e distorcido, qualquer um cria uma nova religião e faz o que quer com ela, esta é a verdade.
Sempre lembro a primeira definição de Umbanda dada por seu fundador, o primeiro umbandista, Zélio de Moraes e sua entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas: Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade!
Enquanto isso, no próprio seio da Umbanda, convivemos com praticantes que não tem a menor idéia de quem foi, ou o fez, o primeiro umbandista.
Pessoas que "dirigem" terreiros, que se denominam sacerdotes (pai de santo, mãe de santo, padrinho, madrinha…) e proíbem seus médiuns de estudar.
O medo e a ignorância são portas abertas para as trevas interiores e exteriores.
É aqui que o EGO, a vaidade e os vícios mais baixos do ser humano se instalam.
E todos os dias vemos anúncios de pessoas oferecendo "serviços" de magias negativas em nome de nossos sagrados valores,
de nossa religião, de nossos guias e orixás. Deitam e rolam com os nomes de exu e pombagira, usam e abusam.
As pessoas continuam procurando um atalho, um caminho mais fácil, para externar seu negativismo acumulado, não querem dor, não querem crescer, não querem assumir seus atos, não querem ser conscientes, querem apenas satisfazer os sentidos viciados
no mundo das ilusões, das paixões que arrastam para atitudes emocionais animalizadas e instintivas.
Ainda se vê na figura do médium um poder de manipular vidas!
Um poder de manipular o destino, um poder que pode ser comprado, negociado.
NÃO EXISTE OUTRA SAIDA PARA A RELIGIÃO, É PRECISO MUDAR O SENSO COMUM, É PRECISO ALCANÇAR O INCONSCIENTE COLETIVO!
E A UNICA FORMA É COM EXEMPLO E NÃO APENAS COM PALAVRAS.
Um consulente pode apenas frequentar um terreiro, sem ter a mínima idéia do que seja a Umbanda.
Um consulente, um simples frequentador, pode se denominar católico, ateu, à toa e o que quiser…
Este consulente pode, sim, ele pode ser totalmente ignorante…
UM MÉDIUM NÃO PODE SER IGNORANTE!!!
UM MÉDIUM E PRATICANTE DE UMBANDA É FORMADOR DE OPINIÃO, SEMPRE!!!
O MÉDIUM É O TEMPLO DA RELIGIÃO!!! NÃO PODE SER O TEMPLO DA IGNORÂNCIA!!!
Umbanda não é e não pode ser para pessoas ignorantes.
E aqui fica bem claro o sentido e significado da palavra ignorante: aquele que ignora algo.
Não se pode praticar Umbanda de forma ignorante, sem saber o que está sendo praticado.
Quando não estamos bem, e todos passamos por momentos e períodos de negatividade, é o conhecimento, a razão, que nos mantém dentro de limites e parâmetros seguros. O médium ignorante torna-se uma porta aberta para as trevas.
E vamos continuar vendo casos e mais casos em que a ignorância rouba, assalta, o nome da umbanda e de nossas entidades.
COMO VAMOS MUDAR ISSO???
Ignorância se vence com conhecimento e estudo…
De tempos em tempos, vemos associarem alguns destes crimes à Umbanda, ao Candomblé ou aos Cultos Afros em geral.
São crimes bárbaros, macabros mesmo, com mortes de crianças e estupros, motivados pelo que há de pior e mais baixo no ser humano.
Enquanto nós ficamos aqui dizendo que isto não tem nada a ver com Umbanda, Candomblé e Cultos Afros; os criminosos, presos, se identificam com estas nossas amadas religiões e ainda dizem fazer pactos com satã, demônio, quando não colocam os nomes sagrados de nossos guias e orixás no meio de seus crimes hediondos e passionais.
SABEMOS que nossa religião é linda, que não faz pactos, que não existe demônios em nossos cultos.
Há anos, venho batendo na mesma tecla: Umbanda é Religião e só pode fazer única e exclusivamente o bem!
Enquanto isso, pessoas que nem tem idéia do que seja religião continuam abusando de nossos fundamentos e valores de forma negativa e invertida.
O conceito sobre religião está totalmente banalizado e distorcido, qualquer um cria uma nova religião e faz o que quer com ela, esta é a verdade.
Sempre lembro a primeira definição de Umbanda dada por seu fundador, o primeiro umbandista, Zélio de Moraes e sua entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas: Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade!
Enquanto isso, no próprio seio da Umbanda, convivemos com praticantes que não tem a menor idéia de quem foi, ou o fez, o primeiro umbandista.
Pessoas que "dirigem" terreiros, que se denominam sacerdotes (pai de santo, mãe de santo, padrinho, madrinha…) e proíbem seus médiuns de estudar.
O medo e a ignorância são portas abertas para as trevas interiores e exteriores.
É aqui que o EGO, a vaidade e os vícios mais baixos do ser humano se instalam.
E todos os dias vemos anúncios de pessoas oferecendo "serviços" de magias negativas em nome de nossos sagrados valores,
de nossa religião, de nossos guias e orixás. Deitam e rolam com os nomes de exu e pombagira, usam e abusam.
As pessoas continuam procurando um atalho, um caminho mais fácil, para externar seu negativismo acumulado, não querem dor, não querem crescer, não querem assumir seus atos, não querem ser conscientes, querem apenas satisfazer os sentidos viciados
no mundo das ilusões, das paixões que arrastam para atitudes emocionais animalizadas e instintivas.
Ainda se vê na figura do médium um poder de manipular vidas!
Um poder de manipular o destino, um poder que pode ser comprado, negociado.
NÃO EXISTE OUTRA SAIDA PARA A RELIGIÃO, É PRECISO MUDAR O SENSO COMUM, É PRECISO ALCANÇAR O INCONSCIENTE COLETIVO!
E A UNICA FORMA É COM EXEMPLO E NÃO APENAS COM PALAVRAS.
Um consulente pode apenas frequentar um terreiro, sem ter a mínima idéia do que seja a Umbanda.
Um consulente, um simples frequentador, pode se denominar católico, ateu, à toa e o que quiser…
Este consulente pode, sim, ele pode ser totalmente ignorante…
UM MÉDIUM NÃO PODE SER IGNORANTE!!!
UM MÉDIUM E PRATICANTE DE UMBANDA É FORMADOR DE OPINIÃO, SEMPRE!!!
O MÉDIUM É O TEMPLO DA RELIGIÃO!!! NÃO PODE SER O TEMPLO DA IGNORÂNCIA!!!
Umbanda não é e não pode ser para pessoas ignorantes.
E aqui fica bem claro o sentido e significado da palavra ignorante: aquele que ignora algo.
Não se pode praticar Umbanda de forma ignorante, sem saber o que está sendo praticado.
Quando não estamos bem, e todos passamos por momentos e períodos de negatividade, é o conhecimento, a razão, que nos mantém dentro de limites e parâmetros seguros. O médium ignorante torna-se uma porta aberta para as trevas.
E vamos continuar vendo casos e mais casos em que a ignorância rouba, assalta, o nome da umbanda e de nossas entidades.
COMO VAMOS MUDAR ISSO???
Ignorância se vence com conhecimento e estudo…
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Diferenças entre Umbanda,Candomblé e Kardecismo
Sabemos que Umbanda não é Candomblé e nem Kardecismo, a confusão é grande, pois Candomblé é religião de culto aos Orixás e Kardecismo é religião de trabalho com os espíritos, ambas calçadas no fenômeno Mediunidade.
Encontramos na Umbanda aspectos das duas, assim como de tantas outras para um observador mais atento, mas o fato de ter algo em comum não quer dizer que podemos adotar por livre e espontânea vontade as práticas, e filosofias religiosas das mesmas para dentro de nosso terreiro.
Umbanda possui filosofia e práticas próprias, que são observadas e trazidas à luz através dos espíritos guias.
Sim, nós também cultuamos aos Orixás mas,de forma diferente do ancestral culto Africano, pois os vemos sob outro ponto de vista, se fosse para ser igual não haveria de se fundar outra religião simplesmente adotaríamos o "Candomblé de Caboclo", logo quando surgir uma dúvida antes de desistir, espere, consulte e tenha fé que seus guias de Umbanda terão as soluções, dentro e segundo nossas práticas.
Quanto ao kardecismo a maioria de nós Umbandistas tem recorrido a sua vasta literatura para nos esclarecermos quanto "ao mundo dos espíritos" , o que é muito positivo, o movimento kardecista esmiuçou e foi a fundo no estudo do fenômeno Mediunidade, o que nos vale como ponto em comum.
Já a maneira de se trabalhar mediunicamente dentro da Umbanda é única, pois ela vai além do "passe e doutrina", os guias de Umbanda tem extrema afinidade e conhecimento das manipulações de elementos da natureza e processos magísticos, motivo pelo qual possuem toda uma variedade de recursos como o uso do fumo, das velas, ponto riscado, bebidas, otás, pedras e cristais, guias, banhos, defumações e etc...
O Kardecismo
Kardecismo é um trabalho iniciado na França com Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail), que codificou a doutrina espirita em cinco volumes a saber: "O livro dos Espíritos" (abril de 1857), "O Livro dos Médiuns" (janeiro de 1861), "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (abril de 1864), "O Céu e o Inferno" (agosto de 1865), "A Gênese" (janeiro de 1868).
No Brasil o Kardecismo tomou maior notoriedade através da obra de Chico Xavier (mais de quatrocentos livros psicografados).
No Espiritismo Kardecista, existe todo um trabalho social voltado para a comunidade, dentro do aspecto religioso podemos dizer que procuram seguir a mensagem de Cristo, segundo a visão espirita, concentrando hoje (no Brasil) boa parte de seus esforços na doutrina (de encarnados e desencarnados) e passes mediúnicos, crêem na reencarnação e buscam na "lei do carma" a causa, em nossos atos passados, para a situação em que cada um de nós se encontra hoje, segundo nosso merecimento.
Carregam a bandeira de que "fora da caridade não há solução", pregando também reforma intima do ser.
A diferença entre a Umbanda e o Kardecismo
Umbanda é um trabalho de resgate das religiões e tradições naturais, assentada na mediunidade de incorporação e com origem nos próprios Orixás, onde eles aparecem de forma renovada como Divindades de Deus, presente em tudo e todos os lugares, por isso são vistos como "Forças de Deus na Natureza".
Tem nos encantados e naturais a manifestação mediúnica dos Orixás, onde estes manifestam as qualidades dos Orixás se apresentando como representantes dos Orixás.
Parte dos trabalhos de Umbanda se dá na incorporação de espíritos humanos, o que lembra muito o Kardecismo, mas estes se pautam não no código kardecista mas na "Lei de Umbanda" fundamentada no astral.
A Umbanda tem muitas faces e facetas englobando em si muitos aspectos e um dos que mais chama a atenção é sua atuação no campo da Magia, visando combater o mau que a muitos aflige por conta da baixa magia manipulada pelo baixo astral.
A Umbanda assim como o Kardecismo tem em suas práticas um trabalho caritativo e isento das cobranças de ordem material.
Candomblé
Da África: ao contrário do que muitos podem pensar, a religião, na terra mãe dos escravos, aqui aportados, era muito rica e bem diversificada, pois o enorme continente "negro" era todo ele dividido em nações e cada uma tinha seu culto voltado uma ou mais divindades diferenciadas.
A possível classificação que podemos fazer é dividi-la em dois grandes grupos que predominaram aqui no Brasil, dos yorubá (nagô, vindos principalmente da Nigéria ) e djedje (foi em sua maioria do Daomé) onde o primeiro excedia em numero de quase oito vezes maior que o segundo.
Para mante-los sob controle, costumavam (os senhores de engenho ) , misturar, nas mesmas senzalas, cativos de varias nações, em sua maioria inimigas, tornando-os vulneráveis uma vez que não se entendiam e muito menos se uniam contra seus "donos".
A rivalidade na África, era tão grande que, dispensava maior trabalho ao europeu, uma vez que os negros se escravizavam uns aos outros (os seus prisioneiros de guerra), assim o europeu já os comprava na condição de escravos, a troco de "banana" (até por "cachaça" eles eram trocados mesmo),para vender a peso de ouro.
Para agravar condição dos mesmos foi-lhes concedido o Domingo para que pudessem fazer seus "batuques", pois o governo os via como "um ato que obriga os negros, insensível e mecanicamente em sete dias , a renovar as idéias de aversão recíproca que lhes eram naturais desde que nasceram".
Logo os batuques se transformaram em culto religioso aos Orixás ( que predominou na Bahia) e Voduns (?) aparecem no Maranhão com a Casa das Minas não podia ser como na África onde cada nação cultuava a um Orixá, mas um culto onde se tocava para todos e onde os mesmos se manifestavam deixando no corpo e na alma de seus filhos os axés de amor, coragem e esperança, enquanto incorporados não falavam nada apenas se faziam sentir, suas mensagens vinham através de Ifá, no jogo de Búzios, o mistério da revelação.
Assim surgiu o Candomblé na Bahia, assim os Orixás foram trazidos a nossa terra.
A Diferença entre Umbanda e Candomblé
Mais simples é começarmos dizendo o que há em comum entre a Umbanda e o Candomblé, que é a incorporação mediúnica e o culto aos Orixás, já este renovado pela Umbanda.
Já as práticas e rituais são diferentes, enquanto na Umbanda as consultas são feitas através dos espíritos de caboclo, preto-vélho, baiano, exú... no Candomblé as consultas são feitas através do "jogo de búzios" ou "Ifà", não aceitando a comunicação de espíritos (eguns), sendo portanto vetada sua incorporação, os trabalhos mediúnicos de incorporação contam apenas com a presença de Orixás que também se fazem presente na Umbanda, renovados e sob um outro ponto de Vista .
Esta é a principal diferença, visto que as outras mais são pertinentes da atuação das "entidades guias" em seus trabalhos de Umbanda e dos Rituais Internos do Candomblé.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Estudem
Estudem para melhor praticar a caridade!
Entre um instrumento mediúnico que não se instrui e outro que está
sempre ampliando os seus conhecimentos, ambos com a mesma cota de amor
no coração para servir ao próximo, qual terá mais valia para os
espíritos desencarnados que os assitem, neste momento de expansão da
consciência da comunidade umbandista?
Consciência é para ser assumida e não escondida.
Desse modo, aprenderão muito mais conscientes, com o guia “atuando”
no psiquismo, do que com a insensata busca da inconsciência por métodos
de iniciação artificiais que paralisam a evolução do médium.
Mediunidade mais “forte” não é a que “apaga” a mente do medianeiro, e
sim a que acende a chama do pensamento, amparado pelo aprendizado
constante entre nós, do Além, e vocês, cujos pés estão fincados na
Terra.
Portanto, chegou a hora de evoluirmos juntos.
terça-feira, 3 de julho de 2012
As coisas mudam
"As coisas na Umbanda mudaram muito. As pessoas que faziam
Umbanda, antigamente, eram mais simples. Pois a Umbanda começou com
humildade. Mas hoje, com a educação e a riqueza intelectual de cada
cavalo, a Umbanda também cresce. E pode falar com as pessoas sobre
coisas e com uma profundidade que antes não conseguia. Então, o
aprimoramento moral e cultural de cada um de vocês também faz bem para a
Umbanda. Faz ela ganhar espaço e respeito, pelas suas atitudes e pelo
que vocês representam. E eu estou feliz por termos chegado aqui."
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