terça-feira, 24 de julho de 2012

Os maiores erros cometidos por médiuns


Como em toda família ou sociedade, estamos propensos a cometer erros. Não é só de acertos e harmonia que vivem os templos de Umbanda, existem erros que são praticados por alguns pais e filhos-de-santo. Sob um olhar critico, resolvemos relacionar os mais comuns e esperamos que os que lerem esse tópico concordem conosco. Esses erros tendem a gerar uma vibração negativa, vindo a desestabilizar o foco de equilíbrio:

::: Dar guarida a fofoca e comentários malediscentes. Lembrem-se que o
ciúme é um dos maiores venenos que a pessoa pode ter;

::: Uso indevido de determinados elementos em determinados rituais
e/ou uso de elementos estranhos ao ritual do culto;

::: Exploração financeira contra filhos da casa e/ou freqüentadores. A
Umbanda não cobra qualquer incentivo financeiro ou material sobre seus
trabalhos. Na Umbanda não se pratica a Lei de Salva, ou seja, não se
paga por qualquer tipo de trabalho espiritual que venha a ser
realizado;

::: Mau cumprimento dos preceitos pelos membros da casa;

::: Conduta imprópria ou desrespeitosa de membros da casa;

::: Atividades não relacionadas ao culto dentro do mesmo ambiente da casa;

::: Omissão de Socorro, pouco caso ou deboche daqueles que ali buscam auxilio;

::: Ciúmes pelo tratamento dado pelo Sacerdote da casa a um ou outro filho;

::: Tratamento a um filho da casa de forma exagerada ou excessiva em
quaisquer circunstâncias pelo Sacerdote da casa;

::: Atenção dispensada de forma exagerada, ao Sacerdote da casa,
pais/mães-pequenos(as) ou outros da hierarquia;

::: Falta de preparo dos filhos da casa nos ritos da casa;

::: Elevar um filho da casa para médium de passe, sem ele estar
devidamente preparado;

::: Deixar desavenças de ordem particular interferirem nos trabalhos;

::: Não dedicar pelo menos um trabalho ao mês, ao desenvolvimento dos
filhos da casa;

::: Não transmitir os ensinamentos adquiridos, compartilhá-los com os demais;

::: Agregar filhos apenas para fazer volume;

::: Tratar de forma diferente os filhos ou freqüentadores da casa,
pelo poder aquisitivo ou pela atenção por eles dispensada;

::: Negar-se a auxiliar um filho da casa, quando o mesmo procura auxilio;

::: Não respeitar a vida particular do Sacerdote da casa, levando a
ele problemas fúteis, fora da casa;

::: Confundir a liberdade dada;

::: Confundir Umbanda com Nação Nagô, Batuque, Catimbó, Juremada;

::: Candomblé, etc, etc, etc… Erros absurdos podem advir deste tipo de
confusão. Valha-se do conhecimento dos fundamentos da Umbanda para
poder ensinar aos demais;

::: Pensar que a entidade com a qual está trabalhando é sempre mais
importante que as outras entidades que trabalham na casa;

::: Animismo excessivo, o que é extremamente prejudicial ao médium e à casa;

::: Aproveitar e interferir nas comunicações entre a entidade e o
consulente, usando e aplicando seus próprios conceitos e exprimindo
suas opiniões pessoais;

::: Nunca tomar a frente da entidade com a qual está trabalhando.
Nunca pense que está incorporado, mas sim, tenha certeza disso antes
de começar a trabalhar;

::: Demandar contra qualquer pessoa. Os filhos da casa devem ter
consciência sobre a manipulação de energia. A Umbanda não utiliza sua
magia para prejudicar quem quer que seja. A Lei Divina se encarrega
para que todos tenham o que merecem;

Usar sangue ou sacrifício animal em qualquer tipo de trabalho. A
Umbanda não se utiliza destes elementos para seus trabalhos. Não é
sacrificando um animal ou usando sangue que se alcança a graça divina,
pois nós não temos o direito de tirar a vida de quem quer que seja.

Mistificação. Abusar da credibilidade, enganar, iludir, burlar, lograr
e ludibriar. MÍSTICO = misterioso ou espiritualmente alegórico ou
figurado.

Adornos – estes objetos são geralmente de metal e podem causar
distúrbios, visto que o médium necessita ter seus plexos nervosos
isentos de quaisquer percalços que possam coibi-los em algo. E, também
porque, a regra do umbandista é a simplicidade, nada de exibições, de
vaidade e aparência fúteis. Casa espiritual não é casa de modas.

Roupas insinuantes. Deve-se ter consciência que ao adentrar o templo,
você está adentrando uma casa santa. Deve, então, livrar-se de
pensamentos pecaminosos, contrários aos trabalhos espirituais. Roupas
insinuantes são absolutamente negativas e dispensáveis aos trabalhos
de qualquer casa espiritual. Não é mostrando o corpo ou a silhueta que
o trabalho será bem desenvolvido, mas sim, completamente ao contrário.

Aos médiuns iniciantes, não convém e é ato de pura irresponsabilidade
chamar as entidades com as quais se está trabalhando fora da casa de
trabalhos. Isto, além de irresponsável, pode ser extremamente
perigoso, pois os médiuns iniciantes ainda não conhecem as vibrações
energéticas das entidades e podem dar passagem a quiumbas ou afins sem
saber.

É fato que os médiuns, ao se encontrarem nos dias de trabalho,
direcionam suas conversas, muitas vezes até inocentemente, a rumos
antagônicos ao desenvolvimento dos trabalhos da casa. É preciso que os
médiuns tenham consciência que a preparação para os trabalhos começam
à 0:00 hora do mesmo dia (pelo menos) e que conversas diversas que não
são afim ao trabalho que será desenvolvido começam por desestabilizar
o equilíbrio da casa.

Falta de conhecimento espiritual. As entidades valem-se do
conhecimento dos médiuns para poderem se comunicar. Quando o médium
pouco sabe, pouco estuda, as entidades pouco podem fazer pelo seu
desenvolvimento e pelo próximo. Faz-se absolutamente necessário o
estudo e a aquisição de conhecimento espiritual para atingir a própria
evolução e, conseqüentemente, auxiliar as entidades em sua evolução
espiritual.

O conhecimento é a base do bom viver, é a estrutura de uma vida de
sucessos. Atentem-se senhores (as) médiuns, que o conhecimento nunca
será em demasia e é a única coisa que fará parte de cada um.

As casas que possuem médiuns com alto grau de conhecimento espiritual,
normalmente têm seus trabalhos muito bem desenvolvidos.

Excesso de problemas na desincorporação. Muitos médiuns têm um péssimo
hábito de mostrar problemas excessivos na incorporação ou
desincorporação, muitas vezes somente para mostrarem-se o quão forte
são, o quão fortes são suas entidades e para tomarem um pouco mais de
atenção do Sacerdote da casa. Lembrem-se, senhores (as) médiuns que
uma entidade que chega ao templo para trabalhar é normalmente uma
entidade com alto grau de evolução e nunca faria um filho sofrer
principalmente durante sua desincorporação.

Descarregar o médium quando de sua partida não tem relação alguma com
sofrimento deste. Estabilizar a energia do médium não é aplicar um
choque.

É comum encontrarmos nos templos médiuns de outras casas ou até mesmo
médiuns que não se encontram trabalhando espiritualmente, terem a
chance de receber suas entidades durante os trabalhos da casa.
Acontece em muitos templos em que os capitães, mostrando absoluta
falta de conhecimento e discernimento, mandarem estas entidades
“subir”. Notem que, se uma entidade passou pelo Sr. Tranca-Ruas, por
todos os Exús que guardam a casa durante os trabalhos e por todos os
Oguns que ali estão rondando para a proteção da casa é muito provável
que esta entidade tenha permissão para adentrar o templo (por algum
motivo). Interessante é o fato de alguns capitães de templo mostrarem
que possuem um conhecimento maior que as entidades que ali estão
trabalhando. É preciso tomar muito cuidado com a autoridade dentro de
um templo.

Com entidades não afins ao trabalho deve-se mostrar energia e nunca
desrespeito. Lembremo-nos que muitas vezes, durante os finais dos
trabalhos, todas as entidades já sabem que devem deixar o recinto e
desincorporar. Normalmente o que segura as entidades nos trabalhos são
os próprios médiuns. Outras vezes faz-se necessário que a(s)
entidade(s) fique(m) no templo para terminar de equilibrar o ambiente
e os médiuns do trabalho, bem como os consulentes que ainda permanecem
ali. Srs. capitães, muito cuidado com a autoridade para com as
entidades e para com os filhos da casa. Um capitão de templo é aquele
que detém bom conhecimento espiritual, é aquele que coloca ordem nos
trabalhos e os conduz a um bom fim, nunca aquele que determina, dá
ordens e abusa de sua autoridade.

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