quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A importância do estudo


Muitos médiuns e Umbandistas não gostam de estudar sobre a Religião de Umbanda, assim como alguns sacerdotes não permitem que seus médiuns estudem e façam perguntas, questionem, evoluam em conhecimento e saber.

Muitos dizem que a Umbanda é caridade, amor e não é necessário estudo qualquer: "é só deixar o guia vir; é só deixar o Orixá encostar".

Bem, em toda Religião o estudo é fundamental para a sua compreensão. Não que esteja errado ver o lado da caridade, do amor ou da entrega que realmente são necessários aos médiuns na incorporação, mas a Umbanda é muito mais do que isso.

O estudo deve ser somado à dedicação prática da lida no terreiro (a prática da caridade e do amor ao próximo: solidariedade), unindo tudo isso como um conhecimento maior que pode tirar dúvidas, retirar confusões da mente, evitar o animismo, o exibicionismo (de médiuns e/ou de entidades), evita que os consulentes vejam a Umbanda e seus guias como trocadores de favores / presentes, a clonagem arquétipa dos guias (quando médiuns novos acabam, sem querer, copiando o comportamento dos guias do ou dos dirigentes), o comportamento grosseiros de alguns guias e médiuns, a ignorância de alguns médiuns, e evitar que os espertalhões, que querem utilizar a Umbanda como um meio de ganhar dinheiro, o façam usando a ignorância de seus adeptos.

Podemos dividir o estudo da Umbanda em várias formas de entendimento e orientações:

* Pela doutrina de cada segmento, cada casa, que deveria ser ministrada aos médiuns e assistidos (qual a doutrina existente na casa, seus ritos, fundamentos, maneira de trabalhar). Normalmente essa doutrina ou essas aulas de doutrina estão a cargo do sacerdote da casa ou alguém designado por ele;

* A conversa de banquinho com o(a) preto(a)-velho(a) do(a) dirigente ou dos dirigentes da casa (pode ser com outro guia, tudo dependerá da estrutura de comando de cada casa; umas estão sob o comando dos pretos-velhos, outras sob o de Caboclos, Boiadeiros, Baianos etc), onde a parte doutrinária da casa, pelo seu lado espiritual e orientador, deve ser levada aos médiuns;

* Livros e material didático que sejam feitos pela casa (terreiro) ou utilizado de autores Umbandistas. Onde possam existir mais orientações no nível doutrinário, religioso, comportamental, espiritual, moral e ético relacionados a Umbanda;

* Outras fontes literárias, até de outras religiões, onde possam conter informações relevantes para os médiuns, no seu entendimento sobre a Religião de Umbanda, ou mesmo, sobre certos conceitos de cunho moral, ético, espiritual, doutrinário etc;

* Formação de palestras e/ou seminários, onde ao médiuns possam compartilhar da sabedoria e do conhecimento de outras sacerdotes e outras pessoas ligadas `a espiritualidade (dependendo de cada seguimento da Umbanda);

* Como visitantes a outros terreiros ou recebendo visitantes em seu próprio terreiro, no intuito de se mostrar a diversidade da religião, a troca saudável de culturas dentro da Umbanda, mostrando a diversidade, a riqueza que é a Religião de Umbanda. Ao mesmo tempo, estreitando laços de amizade e de união com outros terreiros e outras formas de se manifestar a Umbanda;

* Por meio da formação escolar e acadêmica. Seja no estudo regular, ou na Universidade, onde o médium aprende uma profissão, uma especialização, aumenta sua instrução e a sua forma de ver e entender o mundo;

* Por meio de cursos relativos a Umbanda e a outras religiões, ou facetas da própria Umbanda. Porém, esses cursos devem ser de conhecimento do sacerdote de cada casa, pois existem diversas pessoas que usam do nome da Umbanda para enganar e retirar dinheiro de médiuns que buscam o conhecimento.

Como podemos ver, não existe somente uma forma, mas existem diversas formas de se obter o conhecimento e o estudo com relação a Religião de Umbanda.

Devemos sempre lembrar que os Sacerdotes da casa, de cada casa, têm o compromisso, não só em relação a caridade, ao amor, a solidariedade, mas também, do conhecimento, do ensino, da orientação, do conduzir os médiuns, os tirando da ignorância e mostrando que a Religião de Umbanda, mediante o seu seguimento, pode dar muitos ensinamentos. Não só em relação a religião em si, mas para o próprio médium como pessoa, como ser humano.

O terreiro, a religião, pode se estender para o mundo profano e nele exercer uma atuação divina. Isso pode ser feito sem preconceitos, sem proselitismos, sem perseguições, sem imposições ao outro. Basta que os sacerdotes e os guias que conduzem uma cada de Umbanda, saibam passar os bons ensinamentos a seus médiuns para que eles possam levar para o mundo o que a Umbanda tem de melhor, o que ela tem de contribuição para a melhora do mundo e do próprio ser humano.
Algumas pessoas, até dentro da Umbanda, acreditam que "o conhecimento é poder" (Francis Bacon).

Eu acredito que "o conhecimento liberta o homem de sua ignorância, abrindo-lhe a mente para a liberdade das ideias."

Pensamento

O diferencial é conquistado indo a fundo nas questões e deixando a superficialidade de lado. Agindo assim estaremos conduzindo nossas mentes a questionar e buscar respostas em cima daquilo que propomos a estudar ou seguir. Sendo conhecedores do assunto podemos discutir, conversar e trocar informações porque temos uma base para formamos a nossa opinião. Por isso temos que defender a "democracia" nas religiões e doutrinas e estimularmos cada vez mais o estudo pois assim não estaremos sujeitos a cair na conversa de falsos pregadores que acham que sabem tudo. E nesse assunto ninguém sabe tudo. É respeitarmos a escolha de cada um e sermos respeitados pela nossa. Vamos nos dedicar mais pois assim estaremos nos desenvolvendo espiritualmente e abrindo nosso coração para aquilo que faz mais sentido para a gente.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bebida na Umbanda


Um dos assuntos que gera preconceito com nossa religião é o uso de bebidas alcoólicas nos terreiros de Umbanda. Mesmo entre os umbandistas, dependendo do terreiro, esse tema é polêmico. 

Bem, quando entrei para a religião uma das primeiras coisas que aprendi é que dentro do terreiro uma rosa não é apenas uma rosa mas sim uma energia, uma fruta não é apenas uma fruta, mas uma energia, e assim todas as coisas utilizadas pelos guias ou utilizadas em oferendas, por exemplo, são energias que serão manipuladas para determinado fim.

Sendo assim o uso da bebida pelos guias de Umbanda e Quimbanda tem fundamento. 

O álcool representa em si a essência dos elementos: é líquido, veio da terra (cana), pega fogo e é extremamente volátil. É da própria constituição que se assemelha ao éter e assim à passagem do plano material para o etéreo. 

Não só do ponto de vista magístico, mas de outros pontos de vista existe a razão da utilização desse elemento. A bebida alcoólica serve para movimentar forças sutis necessárias a realização de algum trabalho ou movimentação magística. Junto com o fogo e com a fumaça (defumação e tabaco) são essenciais na destruição de campos deletérios e de vínculos realizados por feitiçaria. Ou seja, há uma razão para a utilização do álcool, sob diversos pontos de vista. 


Na religião católica o vinho é amplamente utilizado, simbolizando o sangue de cristo. 
Em muitas religiões da África o vinho de palma, entre outras bebidas com teor alcoólico, são néctares das divindades. Os Gregos possuíam uma divindade para o Vinho. Em religiões e cultos xamânicos e ameríndios, em situações determinadas, muitos pajés fazem uso de bebidas com características semelhantes às alcoolizadas.


Enfim, o álcool é um dos fundamentos da Umbanda e é muito utilizado na magia e nas mirongas, saber o porquê de seu uso e combater o preconceito quanto a ele somente engrandece nossa força e traz respeito aos fundamentos e a maneira de fazer caridade da Umbanda.

Saravá!

Ponto de Fogo


Mais um grande fundamento de Umbanda, a Pólvora, é o assunto da postagem de hoje.

Também conhecida em algumas regiões como "Fundanga" ou "Tuia", o chamado Ponto-de-Fogo é um dos mais utilizados recursos da Umbanda e dos Cultos Africanos. Alguns também o chamam de "Circulo de Pólvora" ou "Queima de Fundanga".

Á prática deste ato é muito antiga e muito utilizada, mas poucos sabem o seu significado. Primeiramente devemos saber qual a finalidade do uso da pólvora: o seu principal uso é afastar, limpar e dispersar energias negativas, espíritos obsessores da aura da pessoa ou do ambiente em que foi queimada.

As larvas astrais, que são como "carrapatos" do espírito, se desgrudam da aura e se desintegram na corrente elétrica provocada pela queima da pólvora.

É importante dizer que todos os trabalhos com pólvora exigem muita concentração.
Apesar de ser a pólvora a força máxima pra limpeza, seu uso deve ser restrito a casos da mais absoluta necessidade, sob a responsabilidade do Guia-Chefe, com o auxílio, é evidente, das falanges trabalhadoras ou evocadas. Jamais poderemos iniciar sua combustão senão com fósforos ou charutos, no caso de entidades incorporadas.

O uso da pólvora é muito eficaz, mas deve ser feio por uma pessoa habilitada, com conhecimento e tarimba para tal manipulação de energia.

Curimba de Fogo:

Só queima fogo quem pode queimar
Meu ponto é seguro, não pode falhar.
Só queima fogo quem pode queimar
O meu ponto é seguro, meu Pai Oxalá.

Quero ver arder,
Quero ver queimar,
Feiticeiro que atira,
Tem que saber atirar.

Maré encheu, olerê maré levou,
Todo mal que o filho tinha,
As ondas já carregou.

Paz de Espírito

As brigas, discussões, preocupações e ansiedade contribuem para nos prejudicar tanto internamente quanto externamente. Todos os pensamentos e emoções negativas abrem verdadeiros "buracos" no nosso corpo energético deixando o nosso corpo físico cada vez mais desprotegido. E quando há esses "buracos" nós captamos com mais facilidade a negatividade de um ambiente que nos deixa mais suscetíveis desde a um vampirismo energético até a influência de entidades astrais de pouca luz. Isso acontece porque o corpo energético é a ligação do corpo físico com os corpos emocional e mental. Esse conjunto chamado quaternário inferior (físico, energético, emocional e mental) é onde se localizam quase todos os nossos desequilíbrios. Se um está com problema afeta todos os outros pois são interligados. Só que vivemos num mundo de competição e contrariedades e é pelo autoconhecimento que nós podemos medir e analisar nosso comportamento na vida cotidiana. 
"Não importa os grandes feitos, e sim, o modo como age nas horas duras e difíceis da vida; se sabe enfrentar as dificuldades materiais, emocionais ou mentais, mantendo a mente mais aberta e o coração mais tranquilo (...)". 
São vencendo essas tarefas mais difíceis que nos aproximamos do nosso equilíbrio e consequentemente da nossa paz de espírito

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Reflexão

Tem pessoas ou situações que vem com o objetivo de nos desestruturar. Não vamos cair nessa! Essas coisas acontecem ou às vezes são necessárias para que nós tomemos outras atitudes, trilhemos novos caminhos ou olhemos nossos erros. Só tem essa função! Por isso não devemos entrar na energia delas para que não aconteça aquilo que elas estão desejando: o nosso mal. Olhemos, analisemos e tomemos as providências necessárias para nunca mais termos contato com elas, e a partir daí tirarmos como lição, mas seguindo sempre em frente. Essa não é nossa energia e sim uma poeira que passou e atingiu nossos olhos mas que com um lavar de rosto ela se vai totalmente. Quando se trata de pessoas da família ou amigos muito próximos a questão é outra que envolve karma, resgate e nossa missão é exatamente aprender e saber lidar da melhor forma possível mesmo sendo situações difíceis.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

HUMILDADE X ORGULHO

Humildade. Esta palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado. 
O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente. Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente. 
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice. A humildade é a mais nobre de todas as virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.

O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende. 
O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade. Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões. Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: "eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer. Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita. 
A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo. Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" para fazer o que é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas. A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete e realiza. Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita. A pessoa humilde diz: "eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser". 
A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos. O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. 
O orgulhoso não colabora, e sempre diz: "eu faço o meu trabalho". Uma pessoa humilde diz: "deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir". A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo". A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência. A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.

Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade. O orgulhoso se diz céptico, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece. 
Uma pessoa humilde defende as ideias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas ideias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.

Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.

Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
 Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.

Existem casos que a Umbanda não consegue resolver, pois nem todos obtêm a cura. Qual a explicação para esses "fracassos"?

 

Não se trata de fracassos da Umbanda ou dos guias, mas de fatores alheios ou falhas dos próprios doentes. Conversando com um preto-velho, esclareceu-me algumas dúvidas. Em princípio por que, algumas vezes, previsões, remédios, oferendas, conselhos dos guias não são eficazes, não surtem os efeitos desejados. “Ora” disse-me, “a Umbanda não é limitada a certas classes de espíritos. Nos terreiros, se o médium quiser e for permitida, dar-se-á a incorporação de toda espécie de desencarnados, desde os imperfeitos até sábios Instrutores do Espaço, e muitos deles, de más intenções(*) , se apresentam como pretos-velhos, caboclos, exus,... e outros, a fim de serem aceitos, isto é, mistificam. Pois bem, não é pelo simples fato de serem espíritos fora da matéria que sabem tudo. Não. Eles sabem somente aquilo que aprenderam e mais nada”. Então, há mistificação na Umbanda? Sim e bastante.

(*) Por isto, a importância do teor das orientações, seus aspectos moral e evangélico, sendo de menos importância a forma e o nome da entidade comunicante. ( nota grifo nosso)

Contudo, a existência de perucas não quer dizer que todo mundo seja careca… O fato de haver muleta, não implica que todos sejam aleijados. Ademais, a cura de uma doença, por exemplo, pode não se dar por vários motivos, quando o guia é autêntico. Também a Umbanda não é panacéia para todos os males, principalmente as doenças de origem física, pois para isso existem médicos, embora muitas possam ser curadas. Voltando ao caso da mistificação, este fator negativo não é privilégio da Umbanda. Mistificação há em toda atividade humana e é inerente à humanidade, visto esta não ser perfeita. É um dos erros dos homens, não da Religião. 

É verdade. Existem pessoas que, embora tratadas espiritualmente em centros kardecistas e umbandistas, não se curam, enquanto a maioria obtém êxito no tratamento e a consequente cura. Por que isso acontece, quando os mentores espirituais de Umbanda são autênticos? Bem, vários são os motivos para que tal ocorra:


1º – As pessoas não são máquinas, nem iguais umas às outras, razão por que as curas em algumas não se efetivam.
2º – A pessoa tem no perispírito (corpo astral) bastante substância tóxica astral, adquirida em vidas anteriores, que é expelida em forma de doenças nesta existência.
3º - Falta de Fé (confiança), elemento que muito ajuda (embora não seja essencial) na cura, por ser fator de sugestão.
4º - Há indivíduos que gostam de suas doenças e as usam como argumento em suas conversas (fato curioso, mas verdadeiro). São os masoquistas (sentem prazer no próprio sofrimento).
5º - Existem aqueles que opõem resistência inconsciente, não acreditando que possam ficar curados espiritualmente.
6º - Há os que são doentes por força de seus próprios hábitos ou vícios, e não se curam por não abandonarem o hábito (fumar, beber em demasia, comer demais, odiar, brigar, enervar-se, abusar do sexo etc).
7º - Há pessoas boas condutoras de energia e capazes de armazená-la, enquanto outras são péssimas condutoras de fluidos vibratórios de cura, bloqueando o fluxo energético e, portanto, incapazes de conservá-la.
8º - Quando da aplicação de passes, às vezes reclama-se resultado imediato, quando o tratamento deveria ser mais longo.
9º - No início da enfermidade, a possibilidade de cura é maior do que quando já adiantada. Mesmo que o doente morra, a morte não significa que a cura não se efetuou. A eliminação ou alívio da dor e da angústia pode se considerado bom resultado e o doente ingressar na vida espiritual isento dos males que o atormentavam, reencarnando futuramente sem o carma doloroso da moléstia.

Retirado do livro “UMBANDA - Perguntas & Respostas”