sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

PENSAMENTOS


A conquista do nosso bem-estar e da tranquilidade está nas pequenas coisas. O nosso pensamento natural é querer tudo pra ontem ou criar uma ansiedade que pode ser muito prejudicial. Tem pessoas que gostam de definir tempo para conquistar alguma coisa. 
Será que isso é legal? 
Nós estaríamos mais preocupados com o tempo do que propriamente com nosso objetivo. Não vamos botar mais pesos nas nossas costas. Para se conquistar algo temos que estar com a mente livre de pressões externas e principalmente internas. Definirmos metas é uma coisa, prazo já é outra completamente diferente. Vamos ser ambiciosos nas pequenas coisas até chegar o momento de estarmos preparados para as grandes coisas.

Firmando Exú e Pomba Gira antes dos trabalhos espirituias


Todos os que conhecem a Umbanda e os demais cultos afro brasileiros sabem que, antes de qualquer trabalho ser iniciado, é preciso ir até a tronqueira ou casa de Exu e firmá-lo, para que ele possa atuar por fora do espaço espiritual do templo (Tenda ou Ilê Axé), protegendo-o das investidas de hordas de espíritos “caídos” que estão atuando contra as pessoas que buscam auxílio espiritual e religioso que possa livrá-las dessas perseguições terríveis.

Para que um trabalho transcorra em paz, harmonia e equilíbrio, e para que os guias espirituais possam atuar em benefício das pessoas e trabalhar os seus problemas, é preciso que tronqueira esteja firmada, porque assim, ativada, ela é um portal para o vazio relativo regido pelo senhor Exu guardião ligado ao Orixá de frente do médium dirigente do templo.

Um Exu guardião é assentado na tronqueira, e vários outros são “firmados” dentro dela, sendo que estes estão ligados a outros senhores Exus guardiões de reinos e de domínios regidos por outros Orixás.


Os outros não podem ser assentados, senão dois vazios relativos se abrem “ao redor” do espaço espiritual “interno” do templo, e a ação de um interfere na do outro.
Um só Exu guardião é assentado, e todos os outros são só “firmados” na tronqueira, pois, se dois forem assentados na mesma, a ação de um interferirá na ação do outro vazio relativo aberto no “lado de fora” do templo.

Assentar o Exu e a Pomba Gira guardiã no mesmo cômodo ou “casa de esquerda” é aceitável, porque o campo de ação dele se abre no “lado de fora” e o campo dela abre-se para dentro do “lado de dentro” do templo, criando apolarização com o campo do Exu guardião.


. O campo do Exu guardião é o vazio relativo que se abre no lado de fora do espaço espiritual interno do templo.

. O campo da Pomba Gira guardiã é o “abismo” que se abre para “dentro”, a partir do espaço espiritual interno do templo.


. Esses dois Orixás são indispensáveis para o equilíbrio de um trabalho espiritual, porque um atua por fora e o outro atua por dentro do templo.


. Um se abre para fora, repetindo o mistério das realidades, e o outro se abre para dentro, repetindo o mistério das dimensões.


. Exu retira do “espaço infinito” tudo e todos que estiverem gerando desequilíbrio ou causando desarmonia.


. Pombagira recolhe ao âmago do espaço in­finito tudo e todos que o estiverem desarmoni­zan­do.

São duas formas parecidas de atuação, mas Exu retira, e Pomba Gira interioriza.


Comparando o espaço infinito com um vulcão, Exu seria o ato de erupção, quando ele descarrega a intensa pressão interna. Já a ação de Pomba Gira, seria a das rachaduras internas , que a pressão abre dentro da crosta, nas quais correm e acumulam-se toneladas de lava vulcânica, que se acomodam e, lentamente, se resfriam e se cristalizam, gerando enormes acúmulos de minérios e cristais de rochas.


Exu e Pomba Gira são indispensáveis aos trabalhos espirituais, porque junto com os consulentes vêm todas as suas cargas energéticas e vibratórias negativas; suas cargas espirituais e elementais que sobrecarregam o espaço espiritual interno, que deve ter essas duas “válvulas” de escape funcionando em perfeita sintonia e sincronizadas com todo o trabalho que está sendo realizado pelos guias espirituais.


Se essas “válvulas” estiverem funcionando bem, o trabalho realizado não sobrecarregará os guias espirituais que trabalharam pelas pessoas. Porém se não funcionarem corretamente, eles terão que recolher todas as sobrecargas e irem descarregando-as lentamente nos pontos de forças da natureza, mas à custa de muitos esforços.

Portanto, com isso entendido, espe­ra­mos que os umbandistas entendam o porquê de terem que firmar seu Exu e sua Pomba Gira antes de abrirem seus trabalhos espirituais.


Exu e Pomba Gira geram muitos fatores e executam muitas funções na Criação e, em algumas dessas funções, formam linhas de trabalhos espirituais.

Eles também formam pares. Em algumas ocasiões são complementares; em outras, são opostos; em outras, são complementares e opostos ao mesmo tempo.


Só pelas suas funções aqui já descritas, tornam-se indispensáveis à paz, à harmonia e ao equilíbrio dos trabalhos espirituais realizados pelos médiuns umbandistas, tanto os realizados dentro dos centros quanto os realizados fora dele.


Afinal, não são poucos os médiuns que, movidos pela bondade, vão até a residência de pessoas com graves problemas ou demandas para ajudá-las e, por não tomarem a precaução de firmar Exu e Pomba Gira antes de trabalhar para elas, ao invés de ajudá-las realmente, só pegam cargas que irão desequilibrá-los também.


Para se fazer um bom trabalho na residência de alguém, assim que chegar, deve-se ir até o quintal, riscar um ponto de Exu, colocar um copo com pinga, firmar as velas nos seus pólos mágicos e invocar o Orixá Exu e o seu Exu guardião, pedindo-lhes que descarreguem todas as sobrecargas e recolham todas as demandas feitas contra os moradores da casa e até contra ela.


O mesmo deve ser feito com Pomba Gira para que, só então, o médium comece a trabalhar espiritualmente, porque, aí sim, todas as cargas e demandas terão por onde ser descarregadas. E mesmo as entidades negativas que tiverem de ser transportadas para que recolham suas projeções negativas virão de forma ordenada e equilibrada, não causando nenhum problema durante o trabalho.

Quando se vai com alguém na natureza para descarregá-lo, tanto o médium deve firmar suas forças em sua casa como deve, pelo menos, firmar Exu ou Pomba gira no campo vibratório escolhido, para não ter contratempo algum durante o trabalho de descarregar ego na natureza.


São medidas indispensáveis para que um bom trabalho seja realizado e tudo transcorra em paz.


Espero ter conseguido transmitir os fundamentos necessários para que o ato de “firmar” a esquerda não seja mal interpretado, e sim visto como indispensável para que bons trabalhos sempre sejam realizados, tanto em benefício próprio quanto dos nossos semelhantes.

Fonte: Livro mistérios de umbanda

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SUA AURA


Observe atentamente seus pensamentos.

De nada adianta cuidar somente das energias, meditar, energizar, se não observamos o direcionamento da nossa mente!

O Pensamento é magnético e molda as energias, aproxima, cria, dá cheiro, cor e vida ao nosso campo.

Existem dois tipos de acesso as nossas energias:
Um externo que pode vir de ambientes, pessoas, espíritos, etc...
Outro o nosso, interno! 
Onde damos ou não acesso, potencializando o processo!
O primeiro você pode se lavar, pois é superficial e só acessa se abrimos campo.
O segundo não é tão simples, pois a fonte está em nós.

No fim das contas não tem como não se sujar nessa passagem por aqui, mas dá para não mergulharmos tão fundo ao direcionarmos melhor cada situação que nos chega!


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

“Defuma com as ervas da Jurema…”


Entoando o cântico da Jurema, o aparentemente simples carvão em brasa se torna elemento-veículo para que as ervas secas – material já transformado – novamente entre em ritmo de transformação, desta vez se fundindo e liberando no elemento eólico (ar) suas qualidades curativas e equilibradoras, profiláticas e limpadoras dos campos astrais mais sutis, mais externos e dissolvedoras dos acúmulos de organismos insensíveis ao elemento aquático.
Essa cena é muito comum nas casas umbandistas. Normalmente, os trabalhos de caridade são precedidos de uma boa defumação. Ela prepara o ambiente, o astral dos médiuns, e há quem possa ver o movimento no Astral espiritual e que confirme todos os espíritos que irão trabalhar na sessão daquele dia, se defumam também na contraparte etérica, e além de se defumar, guardam em dispositivos armazenadores astrais, uma boa parte das essências vegetais-eólicas, para posterior uso durante os passes.
Tão antigo quanto os banhos, as defumações aliam dois elementos importantes no trato com as ervas: o fogo e o ar.  O elemento vegetal não combina com o fogo. O fogo é elemento oposto ao vegetal. Essa afirmação é verdadeira quando falamos do vegetal in natura, a erva fresca.  Como já dissemos, a erva fresca tem uma grande concentração de água. Em verdade, é esse o componente oposto ao fogo, a água contida no vegetal.
Já dissemos anteriormente que a erva seca passou por uma transformação, pois do seu organismo material foi retirado a água. Isso faz com que a erva, já seca, possa fundir-se ao elemento ígneo assim resultando em um sub-elemento importantíssimo: a fumaça (ar).
O ar é o segundo elemento mais importante por onde a energia vegetal se propaga. O ar é o expansor dessa força viva. Por ele, propagam-se os aromas e as essências vibratórias vegetais.
Preparar uma defumação pode parecer tarefa para poucos, mas não é não. Você vai precisar de carvão, esse usado para churrasco mesmo; um pouco de álcool de boa qualidade, ou álcool em gel, preferencialmente que não contenha mais água que álcool; e um incensário, também chamado de turíbulo, de qualquer material, ou melhor e mais barato ainda, aquela latinha de chocolate em pó que sobrou.
Preparação das ervas
As ervas já devem estar separadas na quantidade necessária para a defumação, ou seja, um punhado de cada ou mais, dependendo do tamanho do lugar a ser defumado e do número de pessoas presentes. O número de ervas a ser utilizado depende da finalidade da defumação. Um preparo limpador de ambientes e de pessoas sempre deve ter número ímpar de ervas; por se tratar de desfazer algo, o ímpar é o número da desagregação. Um preparo harmonizador e equilibrador pode ter número ímpar ou par. Um preparo atrator de sentimentos, prosperidade, energético, deve ter sempre número par. Siga sua intuição, ela é sua melhor orientação.
Ao separar as ervas, coloque-as em recipiente próprio, que pode ser uma pequena bacia, um pote plástico, enfim o que você tiver à mão. Misture-as com as mãos e vá mentalizando aquilo que você quer que ela (a defumação) realize. Sinta a erva em suas mãos e deixe as energias vegetais envolvê-lo. Faça a reza para acordar a erva seca e a reza ativadora do fogo. Para defumações de limpeza e descarga de ambientes, sempre caminhar com a fumaça de dentro para fora da casa, ou seja, dos fundos da casa em direção à porta de saída, passando por todos as dependências. Deixando o incensário, se possível do lado de fora.
Se for apartamento ou algum lugar onde não possa proceder dessa forma, deixe dentro mesmo. Não é esse ato que irá mudar a ação, é seu comportamento espiritual de Amor e Bom Senso. Se o objetivo da fumaçada é abrir os caminhos, harmonizar e equilibrar os ambientes, energizar o local e as pessoas, faça o contrário: defume da porta de entrada em direção ao fundo da casa, passando por todos os cômodos. Coloque as ervas sobre o carvão e defume.
Se quiser, cante pontos de Jurema ou reze durante a defumação, pedindo tudo aquilo que é o objetivo da magia. Sempre me perguntam sobre os incensos e defumadores comerciais e mesmo os artesanais. Você pode usá-los sem problemas, mas eu recomendo que sinta primeiro o uso do produto pronto e daquele que você mesmo vai preparar. Veja com qual você percebe o melhor resultado. Isso é muito pessoal. Faça a ativação do incenso ou defumador em tablete, da mesma forma que faria da defumação preparada por você.
Ao acendê-lo, mentalize uma aura energética que pode ser verde, dourada, azulada ou cor de rosa, em volta do incenso e deixe sua fumaça carregar essa aura por onde se expandir.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Informações sobre o animismo


PERGUNTA: Que devemos entender por animismo, no tocante às comunicações mediúnicas da seara espírita?

RAMATÍS: Animismo, conforme explica o dicionário do vosso mundo, é o "sistema fisiológico que considera a alma como a causa primária de todos os fatos intelectivos e vitais. O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas do Além-Túmulo.
Assim, quando os aficionados do Espiritismo afirmam que determinada comunicação mediúnica foi "puro-animismo" querem explicar que a alma do médium ali interveio com exclusividade, tendo ele manifestado apenas os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado.
Essa interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento intervém ou quando é o espírito comunicante que transmite suas ideias pelo contato perispiritual.

PERGUNTA: Porventura não considerais o animismo um percalço indesejável nas comunicações espíritas?

RAMATÍS: Servindo-nos dos médiuns da Terra, curvamo-nos imensamente gratos ao Pai pelo ensejo de podermos inspirá-los em favor da ventura, do bem e da alegria dos seres humanos. Por isso não desprezamos a oportunidade dos médiuns anímicos quando eles nos interpretam a seu modo pessoal, desde que conservem a idéia central e autêntica daquilo que lhes incutimos na alma.


Do livro: “Mediunismo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

Magia negra e aparelhos parasitas


PERGUNTA: Quais são os fundamentos dos campos vibratórios?

RAMATÍS: - A natureza é fonte inesgotável de energias para a vida de todas as criaturas. As religiões do Oriente, como o Hinduísmo, o Budismo e o Taoísmo, afora todos os cultos indígenas e africanistas de que se tem conhecimento, sempre tiveram como fonte catalisadora de energias benfazejas os sítios vibracionais junto às matas, rios, mares e cachoeiras. As vibrações cósmicas emanadas dos orixás são recepcionadas por esses locais não profanados pelo homem, e intensificadas pelos espíritos da natureza que vivem nessas energias elementais, chamados de gnomos, duendes salamandras, ondinas e silfos. Esses campos vibratórios são naturais, e, por meio de catalisadores e condensadores apropriados, os médiuns magistas, com o auxílio dos bons espíritos, sempre manipularam essas concentrações vibratórias para o bem e a cura. 
Ocorre que os homens, em seus desmandos vaidosos e egoístas, na busca da satisfação dos intentos mais sórdidos, distorceram os encantamentos e a magia usada para o amparo curativo. A partir da interferência mental maléfica, escravizam os espíritos da natureza e manipulam essas energias distorcidamente. Considerai os conluios de interesses desditosos com as sombras do Além, e tendes a mais pérfida magia negra instalada na Terra desde os idos da antiga Atlântida.

PERGUNTA:  Todos os processos de magia negra são obsessões?

RAMATÍS: - Podeis considerar que a maioria dos processos de magia negra são para atender interesses imediatos dos encarnados, algo que não está relacionado com processos obsessivos em si, salvo os obsessores de aluguel que se aglutinam sob o mando dos magos negros contratados pelos médiuns macumbeiros, que podem se apresentar tão destrutivos quanto o mais ferrenho e milenar desafeto de outrora.
Quando às obsessões milenares, de várias encarnações de desavenças entre encarnado e desencarnado, têm resquícios de iniciações magísticas de vidas passadas que ainda vibram etericamente e apresentam ressonâncias vibratórias, em que algoz e perseguido já se locupletaram em seus desmandos sensórios por meio das ferramentas da magia negra em tempos remotos. Esse tipo de obsessão, com iniciações de magia negra em passado remoto, se mostra terrível pelos fortes laços de imantação estabelecidos. São aqueles seres em que o feitiço pega terrivelmente pelo mais singelo motivo, às vezes pelos simples fato de existirem.


(livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

Limpeza das Zonas Umbralinas


PERGUNTA: Podeis dizer-nos algo mais sobre a imperiosa necessidade de "limpeza" das zonas umbralinas do Astral inferior, e como isso pode causar repercussões vibratórias calamitosas no plano físico?

RAMATÍS: O assunto é muito amplo e foi aprofundado em outra obra Comentaremos, então, algo dentro do contexto de influência das práticas mágicas populares. Atualmente, há um desnível energético entre as comunidades do Astral inferior e a coletividade encarnada. 
As habitações umbralinas estão cada vez mais fortalecidas em razão da constante oferta de vitalidade etérica do sangue, por meio de ritos que distorcem o merecimento coletivo, pelo total desrespeito ao livre-arbítrio individual. Na verdade, uma é mantenedora da outra nesse desequilíbrio. Os bárbaros ritos de magismo com sacrifícios de animais, realizados usando a mediunidade, potencializam negativamente os rebeldes e imorais habitantes da subcrosta.
Obviamente isso causa impacto em toda a conduta da sociedade humana, de enorme repercussão vibratória na aura planetária, já que a magia negativa realizada com rituais de sacrifício, somada às matanças nos abatedouros e frigoríficos, é praticada em todo o globo terrestre. Como "o que está em cima é igual ao que está embaixo", igualmente existe ressonância no plano tridimensional físico, que tem por objetivo sempre o verdadeiro equilíbrio atemporal. Lembrai-vos dos cataclismos, tornados e enchentes que começam a se repetir no presente e verificareis uma reprise da época da submersão do continente da Atlântida, meramente por uma relação de causalidade que se repete.
Enquanto os terrícolas não se espiritualizarem, libertando-se dos fetichismos atávicos, as bases que sustentam as fortalezas dos magos trevosos do Umbral serão alimentadas.
Urge o equilíbrio; as recentes movimentações das placas tectônicas planetárias demonstram intensas mudanças da natureza, a qual está se adaptando às ondas mentais mais rápidas dos espíritos que reencarnam neste início de terceiro milênio e às irremediáveis remoções das cidadelas do Umbral. Os repetentes na escola do Evangelho do Cristo terão irremediavelmente de ser transportados para orbes mais atrasados. É seu direito cósmico continuar evoluindo. Os espíritos são imortais, e suas moradas são muitas, todas de acordo com a evolução das consciências. Tudo é movimento na busca harmônica que se sustenta com o amor. É inconcebível matar para um falso equilíbrio. Enquanto não cessarem os atos egoísticos que ceifam vidas na busca de benesses espirituais, a natureza não deixará de responder com força, na perseguição pela verdadeira harmonia cósmica. 

PERGUNTA: Verificamos, em alguns terreiros de práticas mágicas, um espaço para assentamentos dos mortos, os conhecidos eguns, espíritos desencarnados de familiares que também são objetos de culto. Existem, inclusive, compartimentos com objetos que pertenceram ao defunto e são enterrados em potes. Qual a finalidade oculta desses assentamentos vibratórios?

RAMATÍS: - A finalidade é a fixação e o aprisionamento vibratório dos entes desencarnados, que por sua vez foram condicionados pelas tradições orais e almejam isso para não ficarem vagando na crosta qual zumbis. Esses espíritos que desencarnaram e são ligados a esse culto ancestral na Terra ficam presos na contraparte etéreo-astral do terreiro, não se libertando da crosta e servindo, submissos, aos mais diversos tipos de tarefas e realizações dos humanos da Terra. Nessas comunidades não existe a consciência de merecimento e livre-arbítrio, e, além disso, é muito tênue a linha divisória entre o magismo positivo e o negativo. Dessa maneira, realiza-se outro ciclo de oferendas votivas cultuadas com animais sacrificados e muito sangue, pois é urgente "alimentar" energeticamente esses espíritos aprisionados, sedentos das sensações corpóreas. Por isso, nesses locais todo o "equilíbrio" (força mantenedora ou axé), em movimento entre os dois planos de vida, tem de ser constantemente renovado com sacrifícios animais, sob pena de "desequilíbrio" por perda da vitalidade dos habitantes do além-túmulo, os quais, hipnotizados e presos no vaso carnal dos médiuns que se reúnem para cultuá-los, precisam ser alimentados, advindo daí as infindáveis comidas de "santos". São seres aprisionados entre si, em total cegueira existencial, habitantes de diferentes dimensões, presos às questões terrenas, sentindo fome, sede e libido, locupletando-se nos gozos e objetivos personalistas propiciados pelo invólucro carnal possuído. Nessa relação ancestral, qual parasita que em simbiose se confunde com seu hospedeiro, urge o esclarecimento para libertar consciências escravas dos fetichismos e crendices que alimentam e fortalecem os habitantes do Astral inferior, diante da comunidade encarnada.


(Livro: “A Missão Da Umbanda” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

DIA DE OXÓSSI


Que não falte o alimento em nossas mesas, que tenhamos sabedoria em nossas decisões, que sejamos protegidos em nosso lar, nosso ambiente de trabalho e pelos caminhos que escolhermos seguir...

Bom dia Umbanda, bom dia umbandistas, Okê Arô meu pai Oxóssi, saravá !!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Você acredita nos seus Guias?


Vivemos em uma religião espiritualista, e por muito podemos dizer até que universalista. Em nossa religião, temos diversos guias, mestres e mentores, que são espíritos em evolução, outros em ascensão plena e outros até ascensionados, que direcionam os trabalhos de Umbanda em outro plano amparados pelos Sagrados Orixás.

Analisando isso, somos muito bem aparados e guiados, por espíritos que nos amam e que tem uma afinidade ímpar conosco. Muitos de nossos guias mais próximos possuem uma ligação familiar de muitas vidas passadas e trazem como missão nesta passagem da vida nos amparar e nos guias conforme nossas necessidades e merecimentos em cada momento de nossas vidas.

Mas a grande pergunta é: você acredita no seu guia, ou na sua banda?

Vejo muitos médiuns de Umbanda, por muitas vezes duvidarem do trabalho dos seus guias e até mesmo questionando suas orientações para com você e outras pessoas. Vejo também a famosa frase: “Mas meu Guia não me ajuda por quê? Só ajuda os outros?

Devemos primeiro entender que nós médiuns somos canais, veículos de espíritos evoluídos que nos guiam, orientam e ajudam a quem necessitar e merecer (inclusive nós).

Não confunda seus medos, sua incertezas com a força e a capacidade dos seus guias. Nossos guias nos ajudam o máximo que podem, dentro da Lei Maior e da Justiça Divina, e se por algum momento de sua vida eles “não te ajudarem”, pode ter certeza: é um momento que você deve firmar suas pernas no chão, ser forte e adentrar de cara na situação, pois a sua vida quem deve viver é você.

Nossos guias não são muletas ou muito menos babás, para ficar nos mimando ou nos bajulando. Os guias são espíritos que nos fazem crescer, pensar e principalmente sermos racionais assim andando com nossas próprias pernas.

Quando a incerteza bater em sua porta, a vaidade, e o ego tentarem te acolher, firme sua cabeça em Deus, nos Orixás, e em seus guias. Pode ter certeza que se você acreditar, o seu mundo irá mudar, seus guias lhe mostraram o caminho para você percorrer. Suas decisões você que deve tomar e aceitar as consequências também.

Não importa se você errar, falhar, cair, os guias sempre irão te amparar, desde que você confie neles e em Deus e tenha plena certeza de que você está aqui para aprender, seja lá como for.

Confie em você, na sua natureza, e com certeza através dessa confiança seus guias se manifestarão em sua vida naturalmente e com muito poder de realização.


Confie.