“A fila andava e uma senhora distinta, bem vestida e coberta de jóias, sentava-se agora diante da preta velha.
- Saravá minha senhora. Como posso lhe ajudar?
Após um suspiro que mais parecia um bufo, ela desatou:
- Já estava quase desistindo de ser atendida. Pois isso está muito demorado e além do mais, aquelas moças que trabalham aqui, são umas tongas. Deixam as pessoas furar a fila e a gente fica aqui feito palhaça. Falta de respeito, pois nem cadeira tem para a gente sentar , sem falar desse calor horrível.......”
.......”- Pobres criaturas! Quanta dor ainda terão que suportar para poder despertar?
Mal sabe ela, que tudo que lhe aconteceu desde que adentrou a esta casa foi promovido pelo plano espiritual, para que pudesse quebrar seu orgulho e arrogância. Porém ela preferiu acionar suas raivas, seus ranços. Se achando superior a tudo e a todos, só porque tem maior poder econômico, em vez de observar a energia maravilhosa do local, a limpeza, o perfume, a presteza dos médiuns que se doam incondicionalmente e amorosamente, a caridade dos guias que baixam suas vibrações para estar aqui junto dos encarnados, auxiliando-os, cegou pelo ego e orgulho.
Não veio receber nada e muito menos doar-se. Veio buscando o mal, querendo que o mundo gire conforme sua vontade. Mas um dia ela aprenderá! A dor virá acordá-la.
E a gira continuou...”
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