Na
verdade é o selo, o cartão de visitas, a identificação, o brasão e
bandeira da entidade. É uma espécie de campo de força onde o
instrumento utilizado pela entidade em seu efetivo campo de trabalho é a
Pemba. E esta maneja as forças de sorte a lhe conferir afinidade com a
entidade, identificado a quem ela se subordina, nem como os seus
domínios ao ser usado para riscar o ponto. Mas, voalto a lembrar que
nem todo mundo está apto a utilizá-los. Não basta conhecer os traçados
da magia de pemba, os simbolos e as entidades. Antes temos que observar
as épocas, as luas, as configurações do céu e ter prudencia, para
seguir as ordens do Astral Superior.
Os antigos magos, não faziam como os sacerdotes de hoje, que só se utilizam da magia por meio de sua vontade. Os Ancestrais, consultavam o céu, os oráculos e pedim permissão. Na verdade só evocavam ou invocavam a magia com plena segurança.
Os antigos magos, não faziam como os sacerdotes de hoje, que só se utilizam da magia por meio de sua vontade. Os Ancestrais, consultavam o céu, os oráculos e pedim permissão. Na verdade só evocavam ou invocavam a magia com plena segurança.
Pode-se
afirmar que a Pemba e um instrumento sagrado da Umbanda, pois nada pode
se fazer com segurança sem os pontos riscados. A Pemba e confeccionada
em calcário e modulado em formato ovóide alongado, e serve para, para
ao riscar, estabelecer ritualisticamente o contato vibratório com as
energias cósmicas. Os pontos riscados são verdadeiros códigos
registrados e sediados ao mundo espiritual, eles identificam poderes,
tipos de atividades, e os vínculos iniciáticos da falange. Quando são
traçados sem conhecimentos de causas, não projetam sua grafia luminosa e
não passam de rabiscos inócuos. Como podemos ver, os pontos riscados é
magia, então para se utilizar deles é necessário o devidos
conhecimentos.
Muitos
pais de santo novatos, usam riscos, formas geométricas sem se preocupar
se estão realmente em conformidade com o Alfabeto Sagrado. Também não se
importam com a ética, com a missão e com a real essência dos Odús.
Riscar
um ponto de traz para frente é inverter ou perverter a força da magia.
Então não basta ver um ponto no livro para risca-lo sem o devido
conhecimento. O mau uso do ponto riscado pode levar as conseqüências
imprevisíveis, comparáveis as de um leigo em assuntos de eletricidade,
entrando numa casa de forças e pondo-se a manejar as chaves ou
embaralhar os fios, com o que acabara de provocar curtos circuitos,
incêndios e eletrocussões em si e nos outros.
Um
ponto riscado pode ser usado, dependendo do trabalho ou cerimônia a
ser realizada, utilizando Pemba, marrafo (pinga) Fundanga (pólvora)
Azeite, com o ponteiro na areia ou ate mesmo mentalmente, o que requer
muita prática. Mas lembre-se: só se utiliza a pólvora ou pinga com
autorização superior. Outro símbolo também muito conhecido e adotado
como símbolo de alta magia é a conhecida estrela de Davi, ou a estrela
de seis pontas, que hoje sabemos através do conhecimento revelados aos
Umbandistas, tratar-se da estrela do equilíbrio, ou seja, estrela do
trono da justiça de Deus, que o nosso divino pai Xangô-yê.
Mutas
coisas podem amplificar e movimentar a energia de um ponto riscado,
entre eles estão os pontos cantados, as pronuncias magias e o uso dos
elementos em sincronia com o ponto como um todo. Assim velas, pedras,
incensos e elementos afins com a magia são amplicadores e
movimentadores.
É
interessante também observar que, quando um filho de Umbanda se
apresenta perturbado dentro de um templo, muitas vezes notamos o
Babalorixá cruzar seu corpo com Pemba. Isto representa a escrita
divida, através da magia para chamar a razão à entidade obsessora, a
fim de que ela possa conhecer através deste traçado cabalístico, o seu
erro e abandonar este filho que ate então obsidiava. Assim pode-se
afirmar sem sombra de dúvida, que sem os pontos riscados nada de
poderia fazer com seguranças.
A
Lei de Pemba, Grafia Sagrada dos Orixás, é muito ampla e apresenta a
necessidade de exposição pessoal e, por sua vez, poderia ser até
desastroso pessoas sem "Ordens e Direitos" manipulá-la. Apenas para sua
referência, esta grafia são clichês (Yantras), os quais são utilizados
pelas entidades e Médiuns Magistas (com a presença ou não de espíritos)
para acionarem/projetarem no Plano Astral a movimentação de forças
sutÍs com um determinado fim. Se for aplicado de forma incorreta,
poderá produzir resultados diferentes daqueles esperados.

Na Umbanda, em
seus diversos momentos de entendimentos, encontramos várias formas de
apresentação desses Yantras, sendo os mais comuns, os de cunho
exotérico (externo/aberto), aqueles onde são utilizados estrelas,
ondas, flechas, cruzes, luas, etc, que têm os seus resultados em suas
aplicações; e, encontramos, também, os de cunho esotérico
(interno/fechado) onde são utilizados: direcionamentos, Raízes e
chaves, através da grafia Adâmica e afins (leia o Arqueômetro de Saint
Yves - Edições em português, espanhol e francês).
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