domingo, 18 de maio de 2014

Nada é em vão


Tudo que fazemos e passamos nessa vida não é em vão, logo, não existe perda de tempo num caminho errado que escolhemos. Colocarmos somente culpa no destino é tirarmos a responsabilidade pela nossa evolução. Não encaremos o erro como culpa e sim a repetição dele. Em nenhum momento estaremos sozinhos: seja por um amigo avisando, uma intuição ou vários sinais que são enviados. Só cabe a nós não bloquearmos essa ajuda nos culpando, nos achando incapazes e nos comparando com outras pessoas que não tem nada a ver com nosso caminho e muito menos com a "idade" da nossa alma. No momento em que assumirmos nosso erro com a clareza de que foi degrau na nossa evolução, ele nunca mais se repetirá, nossa jornada continuará sem culpa e estaremos mais fortes e experientes para dar o próximo passo. Se não arriscarmos em busca da felicidade corremos o risco de viver no vazio e frustrados.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Médiuns Fracassados

Nenhum espírito encarna-se na Terra com a tarefa obrigatória de ser médium...mas, na verdade, cada um o faz por sua livre e espontânea vontade, pois solicitou do Alto o ensejo abençoado para redimir-se espiritualmente num serviço de benefício ao próximo, uma vez que no pretérito também usou e abusou dos seus poderes intelectuais ou aptidões psíquicas em detrimento alheio. Mesmo na Terra, as tarefas mais perigosas devem ser aceitas de modo espontâneo, para que o seu responsável não venha a fugir posteriormente de cumpri-Ia por desistência pessoal. Sem dúvida, a escolha para o serviço perigoso sempre recai sobre o homem mais apto e capacitado para o bom êxito. A mediunidade..., portanto, é um serviço incomum, difícil e perigoso, cujos óbices vultosos e surpresas exigem o máximo de prudência, humildade, heroísmo e segurança moral.
O médium, antes de encarnar-se, sabe disso; se, depois, ele comercializa com os bens espirituais e fracassa no desempenho contraditório de sua função elevada, o Alto não deve ser culpado disso, só porque lhe proporcionou o ensejo redentor. As oportunidades mediúnicas redentoras são concedidas aos espíritos faltosos, mas quanto à responsabilidade do êxito ou fracasso, somente a eles deve ser atribuída. Conforme já dissemos, o médium é quem produz as próprias condições gravosas ou favoráveis no desempenho de sua tarefa mediúnica.
Infelizmente, os médiuns são criaturas que vivem a atual existência humana onerados por grandes responsabilidades ou débitos do passado; por isso, em face de qualquer descuido ou invigilância espiritual, eles se tornam vulneráveis às investidas perniciosas do mundo invisível... No entanto, os médiuns regrados, serviçais e magnânimos, alcançam a assistência dos espíritos técnicos benfeitores, que do "lado de cá" os protegem e os livram das interferências nocivas e conseqüências prejudiciais.
Sob esse controle espiritual amigo, o médium afasta ou retoma o seu duplo etérico sem o desperdício inútil de energias, uma vez que fica amparado contra a investida do astral inferior. Assim, ele se protege de infiltração de microrganismos perigosos à sua contextura etéreo-física, de uma desvitalização que lhe abale a saúde física.

domingo, 4 de maio de 2014

Pobres criaturas

“A fila andava e uma senhora distinta, bem vestida e coberta de jóias, sentava-se agora diante da preta velha.
- Saravá minha senhora. Como posso lhe ajudar?
Após um suspiro que mais parecia um bufo, ela desatou:
- Já estava quase desistindo de ser atendida. Pois isso está muito demorado e além do mais, aquelas moças que trabalham aqui, são umas tongas. Deixam as pessoas furar a fila e a gente fica aqui feito palhaça. Falta de respeito, pois nem cadeira tem para a gente sentar , sem falar desse calor horrível.......”
.......”- Pobres criaturas! Quanta dor ainda terão que suportar para poder despertar?
Mal sabe ela, que tudo que lhe aconteceu desde que adentrou a esta casa foi promovido pelo plano espiritual, para que pudesse quebrar seu orgulho e arrogância. Porém ela  preferiu acionar suas raivas, seus ranços. Se achando superior a tudo e a todos, só porque tem maior poder econômico, em vez de observar a energia maravilhosa do local, a limpeza, o perfume, a  presteza dos médiuns que se doam incondicionalmente e amorosamente,  a caridade dos guias que baixam suas vibrações para estar aqui junto dos encarnados, auxiliando-os,  cegou pelo ego e orgulho.
Não veio receber nada e muito menos doar-se. Veio buscando o mal, querendo que o mundo gire conforme sua vontade. Mas um dia ela aprenderá! A dor virá acordá-la.
E a gira continuou...”

BRADOS E ASSOVIOS!


É muito freqüente as entidades de Umbanda logo que
incorporam, emitirem certos assovios e brados,
ou quando estão dando passes. No caso dos brados dados 
no momento da incorporação, são mantras, palavras vibradas
que canaliza para o médium certas classes de energia,
a depender da Linha da entidade atuante, que logo se misturam
à aura do médium, equilibrando-o, regularizando o fluxo e equilibrando os chacras, principais a serem utilizados na
mecânica da incorporação, permitindo que o mentor possa
atuar, o mais desembaraçado possível naquele aparelho.
São técnicas astrais superiores, de manipulação de forças sutis vitais, que somente esses grandes senhores da luz sabem movimentar.
Temos por exemplo:
quando uma determinada entidade da Linha vibratória
de Xangô, logo ao incorporar emite um brado, um mantra de forma a parecer mais um trovejar, indica que naquele momento estão sendo manipuladas - além das energias inerentes a Xangô - determinados entrecruzamentos vibratórios, necessários aos trabalhos que irão ser realizados, visando equilibrar o campo mental e astral do médium que vai utilizar.
Os assobios não são diferentes.
As entidades da Sagrada Corrente Cósmica de Umbanda
conhecem bem a magia do som ou, em nível cosmogônico, a doutrina mântrica e a utilizam segundo a necessidade e a tônica vibratória a que pertencem, tudo visando promover a harmonia
dos espíritos por ela tratados.
Assim, quando virem alguma entidade mantranizando
desta forma, como descrito, já saberão que ali está sendo feita uma terapia e, portanto, há ciência, fundamento, e não primitivismo, como alguns mais desinformados, costumam apregoar.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

PENSAMENTO


Tem momentos em nossa vida que depende apenas de uma atitude, uma palavra ou pedido para que o nosso problema se resolva. Tudo está pronto, mas não conseguimos enxergar. Quando estamos com preocupações, "stress" e pessimismo nossa energia não se propaga porque criamos um bloqueio na nossa tela mental nos impedindo de pensar em alternativas. A vida é uma sequência de acontecimentos que se interligam e uma posição nossa, desencadeia uma série de outros que resultará no que tanto buscamos. Tudo é energia que se acopla e modifica de uma hora para outra. Portanto, é muito importante o nosso equilíbrio através de pensamentos positivos para que nosso campo energético fique limpo e assim as idéias apareçam.

Como foi a criação do Hino da Umbanda?


A música do Hino foi composta por Dalmo da Trindade Reis que era Maestro Tenente do Conjunto Musical da Policia Militar do Rio de Janeiro. 
Já a letra foi escrita por José Manoel Alves, nascido em 05 de Agosto de 1907 em Portugal. 
Com pouco mais de 20 anos, em 1929, veio para o Brasil, instalando-se em São Paulo, onde ingressou na Banda da Força Pública, ocupando vários postos e aposentando- se como capitão. Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares compondo dezenas de músicas e hinos que foram gravadas por famosos intérpretes da época. Inclusive compôs o hino para o Primado de Umbanda de São Paulo. 
No entanto, era cego e no início da década de 60, em busca de sua cura foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. 
Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem kármica, José Manuel ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração.  
Apresentou a letra ao Caboclo, o qual tanto a apreciou, que resolveu nomeá-la como Hino da Umbanda. 
Em 28 de junho de 1961, durante o Segundo Congresso Brasileiro de Umbanda presidido por Henrique Landi Júnior, onde compareceram cerca de quatro mil médiuns uniformizados, além de grande público assistente, o Hino da Umbanda foi oficialmente adotado em todo o Brasil como o Hino Oficial da Umbanda.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Será que a Esquerda não é de Deus? E se não for, então Deus não criou tudo?


O caminho da Esquerda do Criador

Muito se fala sobre Direita e Esquerda na Umbanda:
Direita luz, Esquerda treva;

Direita claro, Esquerda escuro;
Direita sabedoria, Esquerda nem tanto.

Mas será que essas afirmações estão corretas?
Será mesmo que a mão esquerda do Criador é uma mão de ignorância e trevas ?
Deus então seria imperfeito?
Será que uma mão é o bem e a outra é o mal?
Será que a Esquerda não é de Deus? E se não for, então Deus não criou tudo?
A esquerda de Deus é a via da vitalidade, do estímulo,da potência,da criatividade,do impulso criador em todos os sentidos!
Sim, a Esquerda é a força que nos vitaliza e estimula nossas vidas em direção ao alto do Altíssimo !
Sem Esquerda não existiria Criação!
Em nosso caso, na Umbanda, existe a Esquerda através de nossos Exus e Pombagiras.
Nossas entidades de Esquerda são representantes diretas deste poder vitalizador e estimulador de Deus.
Imaginem a vida sem vitalidade e estímulo; será que existiria vida sem essas duas qualidades de Deus?
Orixá Exu é caminho, vitalidade, potência, magia!
Orixá Pombagira é estímulo, paixão, sensualidade do sagrado feminino.
A mão direita ampara, a esquerda ensina;

A mão direita abençoa, a esquerda protege;
A mão direita cura, a esquerda corta;
A mão direita ilumina, a esquerda aquece;
A mão direita perdoa, a esquerda transforma;
A mão direita constroe, a esquerda remodela;
A mão direita é reta, a esquerda é sinuosa;
A mão direita é cristalina, a esquerda é opaca;
A mão direita é sutil, a esquerda é pesada;
A mão direita é amor, a esquerda é paixão;
A mão direita é poder, a esquerda é poder também;
A mão direita é o leite que alimenta, a esquerda é o sangue que corre nas veias.

Direita e Esquerda são inseparáveis e as duas juntas formam nosso Criador e toda a sua Criação que inclui, logicamente, todos nós.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Decidindo sua caminhada


É normal, depois de um tempo de trabalho, que alguns irmãos decidam que sua caminhada junto a aquele grupo já não está mais dando os frutos que tinham que dar. ...As casas de umbanda funcionam por esquemas muito próprios, que dependem de uma série de fatores, muitas vezes, externos aos médiuns participantes: Os guias devem atender os assistentes e, para isso, precisam falar a língua deles. Às vezes, o médium já aprendeu as lições inerentes aquela casa e decide, por conta disso, procurar novas paragens, ou seja, decidem procurar uma nova casa para trabalhar.

Isso deveria ser um ato comum, acontecendo, como disse, para que o médium aprenda novas coisas e evolua, também, em seu próprio caminho. Então, o médium antigo se torará, novamente, um médium novo.

Precisamos, aqui, tomar certos cuidados e o primeiro deles é com relação ao motivo do desligamento:

Motivos plausíveis: Claro que não vou conseguir abarcar todos os motivos plausíveis aqui mas vou citar algumas situações e espero que vocês compreendam a ideia. Os motivos para a saída de um terreiro tem que ter a ver com necessidades de evolução pessoal ou a falta e afinamento com o trabalho. Temos que ter em mente que o terreiro é feito de pessoas e pessoas são passíveis de erro e entender os erros dos irmãos, auxiliá-los e prosseguir faz parte de nosso aprendizado também, então desavenças bobas não entram entre os motivos plausíveis. O que entra é:

Diferenças no trabalho: A forma do trabalho não satisfaz mais você como pessoa ou como médium.

Falta de aprendizado: Não há mais aprendizado para você, o trabalho se tornou mecânico e isso faz com que você não sinta mais vontade de participar da casa. Lembremo-nos que o aprendizado na umbanda é, muitas vezes, feita através da observação, então você deve pesar se realmente não há aprendizado ou se você não está se importando em aprender.

Motivos não plausíveis: São motivos trazidos a você, geralmente, por conta daquela velha lista dos pecados capitais.

Inveja: Um irmão seu foi elevado para um cargo que você cobiçava. Tornou-se pai pequeno, por exemplo, em vez de você. Isso não é um motivo justo, só quer dizer que você não está pronto ainda para isso. Não fique chateado: Busque se melhorar.

Ira: Algumas coisas vão acontecendo ao longo do tempo que vão te chateando e, em tempo, se tornam um verdadeiro câncer. É sua obrigação sentar-se com os responsáveis e relatar os pequenos problemas assim que eles acontecem, justamente para uma pequena situação não se tornar algo gigantesco.

Preguiça: Tudo no terreiro é de todos, a estrutura física do terreiro é responsabilidade de cada um. Não fazer parte da equipe de limpeza, por exemplo, te deixará fora das atividades sociais do grupo e isso fará com que você se desanime. Não tenha preguiça: Trabalhe duro e faça parte, realmente, do seu terreiro. O desanimo causado pela preguiça também não é motivo justo para você se desligar.

Gula: Gula não tem a ver só com comida, pode ser a vontade de consumir tudo de uma só vez. Por exemplo? Você acabou de entrar e já quer se tornar um pai de santo. Vá com calma, sob pena de se decepcionar por não ter sua gula saciada.

Luxúria: O terreiro é local sagrado, feito para facilitar para você, médium, o trabalho da caridade. Não é lugar para dar vazão as suas fantasias sexuais, muito menos com irmãos e irmãs de trabalho. Acontece de se interessar por um parceiro de trabalho, mas isso não é desculpa para ser leviano. Isso dará motivos para fofocas e você, futuramente, se irritará com isso, se esquecendo que o culpado pela situação é você mesmo.

Avareza: Lembram-se que o espaço físico do terreiro também é seu? Contribua com ao caixinha. Além disso, avareza também está ligado com o fato de você tentar se apossar de tudo no terreiro. Você está lá para servir, não para ser servido. Isso acarretará broncas e situações chatas com seus irmãos de caminhada.

Vaidade: O que falar da vaidade? Você não precisa ter o maior penacho do terreiro para mostrar que seu guia é bom. Não precisa impor seu cargo hierárquico aos outros. Evite a vaidade e seja amado por todos.

Levando tudo isso em conta, você sentou, se interiorizou e viu que, realmente, não é mais ali seu local? Então sente-se com seu dirigente e converse com ele. Prefira sempre sair em boa paz. Simplesmente deixar de frequentar o lugar, depois que você se comprometeu com ele, não mostra boas coisas sobre você, então, tente não envergonhar seus Guias. Sente-se e converse, avise de seu afastamento com simplicidade e paz de espírito.

Já em outra casa:

Então entendemos que você já colocou tudo o que está acima na balança e, após pesar cada um dos itens, conversou com o dirigente e viu que a melhor coisa a fazer era sair da casa mesmo. Agora acontece o que chamamos de “correr gira”, ou seja, você irá visitar algumas casas para ver onde se estabelecerá. Alguns cuidados a você:

Não vá com prejulgamentos. Lembre-se que você está deixando uma casa porque o tipo de trabalho já não te agradava mais. Não faria sentido você procurar uma casa que faça exatamente a mesma coisa, não é mesmo? Como disse Einstein: Louco é aquele que faz sempre as mesmas coisas e espera resultados diferentes.

Não se empolgue já na primeira visita. É possível que você, na primeira vez em uma casa nova, já se encante e sinta que ali e seu caminho. Guarde essa sensação e vá em visita mais algumas vezes. Eu sugeriria, pelo menos, três meses de visitas frequentes. Isso fará com que você observe coisas que não viu na primeira vez e te faça ter certeza do que fará.

Identifique-se como médium. Procure alguém da casa e diga que você já é médium e está em visita. Assim os irmãos podem recebe-lo como a um irmão e sanar dúvidas que, por ventura, você tenha, além de deixar todos mais sossegados.

Proteja-se. Isso não tem a ver, somente, com o uso de guias no pescoço. Vá com a mente aberta, mas mantenha sua mente firme.

Não incorpore. A não ser que haja motivos muito fortes. Lembre-se que guia em terra é guia trabalhando e se não houver motivo para ele vir, ele não precisa vir. Você ficar chamando-o não adiantará muita coisa e pode abrir seu campo mental para oportunistas.


Entrando na casa nova

Passando por tudo isso, você decidiu que é naquela casa que você ficará. O primeiro passo a fazer é conversar com o dirigente ou com o médium que tem te atendido. Algumas casas tem regras severas com relação a admissão de novos médiuns e você, por educação, deve respeitá-las.

Não se ache o melhor médium do mundo. O melhor médium é, na verdade, aquele que aceita o trabalho, seja qual for. Não se importe em começar do começo. Faz parte de sua própria evolução.

Guarde o que você sabe para você, nesse primeiro momento. O seu conhecimento será usado mais a frente mas assuma a posição de neófito, de discípulo para, depois, chegar a mestre. Mostre-se humilde aos irmãos. A umbanda é feita, também, da humildade de seus participantes.

Levando essas pequenas coisas em conta, você aproveitará muito mais sua faculdade mediúnica em prol do próximo, que é o verdadeiro objetivo.



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ligue se a seu Orixá


Muitos pessoas se sentem frustradas porque, apesar de seus esforços espirituais, continuam distantes de seus objetivos.
Algumas precisam lidar com depressões freqüentes e se sentem malsucedidas. Outras lidam com problemas contínuos de saúde.
E há ainda as que se sentem terrivelmente solitárias.
Elas se perguntam o que estão fazendo de errado...

Simplesmente estão procurando uma solução rápida no lugar errado.
Veja, nossas almas anseiam por se religar de novo com nossa fonte divina por saberem que somente através da ligação com Luz de Olorun e dos Orixás nossos problemas físicos podem se resolver de forma permanente.
E pra que serve uma iniciação, senão para uma consciente correção. Quantos de nós vive no “piloto automático”, ai vão num terreiro e acham que LÁ, tudo vai se resolver.
Acham que com velas, banhos e ebós, tudo vai acontecer acontece instantaneamente. ERRADO. Se não estivermos conscientes de quem somos, do que somos, do que somos feitos, do que temos que manter e o que temos que abandonar,nada que se faça terá valor, nem resultado.

A dificuldade aqui é que pais e mães de santo por aí, não falam sobre isso e alimentam esperanças mal focadas e vazias nas pessoas que frequentam suas casas, prometendo com trabalhos ou iniciação uma vida feliz e próspera para a pessoa, mas isso acontece primeiro de DENTRO PARA FORA.
Assim, perdemos o desejo, e buscamos soluções do 1% (mundo físico) para nos trazer felicidade.
É por isso que digo, temos que por em nossa mente, nosso ORI o seguinte:
“Imploro a Olorun e aos meus Orixás que eu tenha uma real aproximação com o que é divino e assim eu tenha a capacidade para reconhecer o que é real e o que não é, em mim e a minha volta, pois só assim chegarei onde meu ORI E MEU ORIXÁ podem me levar.” Essa é a única forma de escaparmos de nossa ilusões.

Este é um dos desejos mais difíceis de se cultivar.
Precisamos sempre lembrar que existe uma realidade mais elevada.
Precisamos continuar um processo de despertar; a se lembrar que este mundo é simplesmente um reflexo dos mundos superiores.
Desejar uma real ligação com os Orixás, se render e pedir por ajuda das profundezas do coração – é isto que acende a Luz, que nos conecta com nosso Criador, que permite que a correção aconteça.
O que isto quer dizer é que quando lidamos com nossos problemas no nível espiritual, a Luz prepara o caminho para que as coisas se resolvam da melhor forma possível no nível físico.
Sendo assim, se estivermos passando por um divórcio, por exemplo, e lidarmos com o assunto primeiro no nível do 99%, de alguma forma encontraremos o advogado certo que não nos arrastará por tribunais por anos e anos, enquanto esvazia nossa conta bancária.
Ou se estivermos lidando com um bloqueio criativo, ao implorar ao Criador por um lampejo, de repente estaremos numa aula de matemática e o professor dirá alguma coisa que ativará uma virada criativa.
Seja lá o que for, a Luz de seu Orixá encontrará uma maneira de chegar a nós.

O ponto é: LIGUE SE DE VEZ AO SEU ORIXÁ DE FORMA CONSCIENTE.
Expanda o seu desejo.
E lembre-se, assim como quando o aluno está pronto o mestre surgirá, da mesma forma, quando você desejar o auxílio do Criador, o Criador aparecerá.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

EU PEDI À IEMANJÁ

iemanja

Eu pedi à Iemanjá, para retirar os meus vícios. 
Iemanjá disse: não. 


Eles não são para eu tirar, mas para você desistir deles. 


Eu pedi à Iemanjá, para fazer meu filho aleijado se tornar completo. 
Iemanjá disse: não. 


Seu espírito é completo, seu corpo é apenas temporário. 


Eu pedi à Iemanjá, para me dar paciência. 
Iemanjá disse: não. 


Paciência é um subproduto das tribulações; Ela não é dada, e sim aprendida. 


Eu pedi à Iemanjá, para me dar felicidade. 

Iemanjá disse: não. 


Eu dou bênção; Felicidade depende de você. 


Eu pedi à Iemanjá, para me livrar da dor. 

Iemanjá disse: não. 


Sofrer te leva pra longe do mundo e te traz para perto de mim. 


Eu pedi à Iemanjá, para fazer meu espírito crescer. 

Iemanjá disse: não. 


Você deve crescer por si próprio! Mas eu te podarei para que dês bons frutos. 


Eu pedi à Iemanjá, todas as coisas que me fariam apreciar a vida. 

Iemanjá disse: não. 


Eu te darei a vida, para que você aprecie todas as coisas. 


Eu pedi à Iemanjá, para me ajudar a AMAR os outros, como ela me ama. 
Iemanjá disse: não. 


A gente não aprende a gostar das pessoas porque quando a gente ama não precisa aprender nada, ame filho todos e todos como eu te amo!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

PENSAMENTOS


A conquista do nosso bem-estar e da tranquilidade está nas pequenas coisas. O nosso pensamento natural é querer tudo pra ontem ou criar uma ansiedade que pode ser muito prejudicial. Tem pessoas que gostam de definir tempo para conquistar alguma coisa. 
Será que isso é legal? 
Nós estaríamos mais preocupados com o tempo do que propriamente com nosso objetivo. Não vamos botar mais pesos nas nossas costas. Para se conquistar algo temos que estar com a mente livre de pressões externas e principalmente internas. Definirmos metas é uma coisa, prazo já é outra completamente diferente. Vamos ser ambiciosos nas pequenas coisas até chegar o momento de estarmos preparados para as grandes coisas.

Firmando Exú e Pomba Gira antes dos trabalhos espirituias


Todos os que conhecem a Umbanda e os demais cultos afro brasileiros sabem que, antes de qualquer trabalho ser iniciado, é preciso ir até a tronqueira ou casa de Exu e firmá-lo, para que ele possa atuar por fora do espaço espiritual do templo (Tenda ou Ilê Axé), protegendo-o das investidas de hordas de espíritos “caídos” que estão atuando contra as pessoas que buscam auxílio espiritual e religioso que possa livrá-las dessas perseguições terríveis.

Para que um trabalho transcorra em paz, harmonia e equilíbrio, e para que os guias espirituais possam atuar em benefício das pessoas e trabalhar os seus problemas, é preciso que tronqueira esteja firmada, porque assim, ativada, ela é um portal para o vazio relativo regido pelo senhor Exu guardião ligado ao Orixá de frente do médium dirigente do templo.

Um Exu guardião é assentado na tronqueira, e vários outros são “firmados” dentro dela, sendo que estes estão ligados a outros senhores Exus guardiões de reinos e de domínios regidos por outros Orixás.


Os outros não podem ser assentados, senão dois vazios relativos se abrem “ao redor” do espaço espiritual “interno” do templo, e a ação de um interfere na do outro.
Um só Exu guardião é assentado, e todos os outros são só “firmados” na tronqueira, pois, se dois forem assentados na mesma, a ação de um interferirá na ação do outro vazio relativo aberto no “lado de fora” do templo.

Assentar o Exu e a Pomba Gira guardiã no mesmo cômodo ou “casa de esquerda” é aceitável, porque o campo de ação dele se abre no “lado de fora” e o campo dela abre-se para dentro do “lado de dentro” do templo, criando apolarização com o campo do Exu guardião.


. O campo do Exu guardião é o vazio relativo que se abre no lado de fora do espaço espiritual interno do templo.

. O campo da Pomba Gira guardiã é o “abismo” que se abre para “dentro”, a partir do espaço espiritual interno do templo.


. Esses dois Orixás são indispensáveis para o equilíbrio de um trabalho espiritual, porque um atua por fora e o outro atua por dentro do templo.


. Um se abre para fora, repetindo o mistério das realidades, e o outro se abre para dentro, repetindo o mistério das dimensões.


. Exu retira do “espaço infinito” tudo e todos que estiverem gerando desequilíbrio ou causando desarmonia.


. Pombagira recolhe ao âmago do espaço in­finito tudo e todos que o estiverem desarmoni­zan­do.

São duas formas parecidas de atuação, mas Exu retira, e Pomba Gira interioriza.


Comparando o espaço infinito com um vulcão, Exu seria o ato de erupção, quando ele descarrega a intensa pressão interna. Já a ação de Pomba Gira, seria a das rachaduras internas , que a pressão abre dentro da crosta, nas quais correm e acumulam-se toneladas de lava vulcânica, que se acomodam e, lentamente, se resfriam e se cristalizam, gerando enormes acúmulos de minérios e cristais de rochas.


Exu e Pomba Gira são indispensáveis aos trabalhos espirituais, porque junto com os consulentes vêm todas as suas cargas energéticas e vibratórias negativas; suas cargas espirituais e elementais que sobrecarregam o espaço espiritual interno, que deve ter essas duas “válvulas” de escape funcionando em perfeita sintonia e sincronizadas com todo o trabalho que está sendo realizado pelos guias espirituais.


Se essas “válvulas” estiverem funcionando bem, o trabalho realizado não sobrecarregará os guias espirituais que trabalharam pelas pessoas. Porém se não funcionarem corretamente, eles terão que recolher todas as sobrecargas e irem descarregando-as lentamente nos pontos de forças da natureza, mas à custa de muitos esforços.

Portanto, com isso entendido, espe­ra­mos que os umbandistas entendam o porquê de terem que firmar seu Exu e sua Pomba Gira antes de abrirem seus trabalhos espirituais.


Exu e Pomba Gira geram muitos fatores e executam muitas funções na Criação e, em algumas dessas funções, formam linhas de trabalhos espirituais.

Eles também formam pares. Em algumas ocasiões são complementares; em outras, são opostos; em outras, são complementares e opostos ao mesmo tempo.


Só pelas suas funções aqui já descritas, tornam-se indispensáveis à paz, à harmonia e ao equilíbrio dos trabalhos espirituais realizados pelos médiuns umbandistas, tanto os realizados dentro dos centros quanto os realizados fora dele.


Afinal, não são poucos os médiuns que, movidos pela bondade, vão até a residência de pessoas com graves problemas ou demandas para ajudá-las e, por não tomarem a precaução de firmar Exu e Pomba Gira antes de trabalhar para elas, ao invés de ajudá-las realmente, só pegam cargas que irão desequilibrá-los também.


Para se fazer um bom trabalho na residência de alguém, assim que chegar, deve-se ir até o quintal, riscar um ponto de Exu, colocar um copo com pinga, firmar as velas nos seus pólos mágicos e invocar o Orixá Exu e o seu Exu guardião, pedindo-lhes que descarreguem todas as sobrecargas e recolham todas as demandas feitas contra os moradores da casa e até contra ela.


O mesmo deve ser feito com Pomba Gira para que, só então, o médium comece a trabalhar espiritualmente, porque, aí sim, todas as cargas e demandas terão por onde ser descarregadas. E mesmo as entidades negativas que tiverem de ser transportadas para que recolham suas projeções negativas virão de forma ordenada e equilibrada, não causando nenhum problema durante o trabalho.

Quando se vai com alguém na natureza para descarregá-lo, tanto o médium deve firmar suas forças em sua casa como deve, pelo menos, firmar Exu ou Pomba gira no campo vibratório escolhido, para não ter contratempo algum durante o trabalho de descarregar ego na natureza.


São medidas indispensáveis para que um bom trabalho seja realizado e tudo transcorra em paz.


Espero ter conseguido transmitir os fundamentos necessários para que o ato de “firmar” a esquerda não seja mal interpretado, e sim visto como indispensável para que bons trabalhos sempre sejam realizados, tanto em benefício próprio quanto dos nossos semelhantes.

Fonte: Livro mistérios de umbanda

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SUA AURA


Observe atentamente seus pensamentos.

De nada adianta cuidar somente das energias, meditar, energizar, se não observamos o direcionamento da nossa mente!

O Pensamento é magnético e molda as energias, aproxima, cria, dá cheiro, cor e vida ao nosso campo.

Existem dois tipos de acesso as nossas energias:
Um externo que pode vir de ambientes, pessoas, espíritos, etc...
Outro o nosso, interno! 
Onde damos ou não acesso, potencializando o processo!
O primeiro você pode se lavar, pois é superficial e só acessa se abrimos campo.
O segundo não é tão simples, pois a fonte está em nós.

No fim das contas não tem como não se sujar nessa passagem por aqui, mas dá para não mergulharmos tão fundo ao direcionarmos melhor cada situação que nos chega!


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

“Defuma com as ervas da Jurema…”


Entoando o cântico da Jurema, o aparentemente simples carvão em brasa se torna elemento-veículo para que as ervas secas – material já transformado – novamente entre em ritmo de transformação, desta vez se fundindo e liberando no elemento eólico (ar) suas qualidades curativas e equilibradoras, profiláticas e limpadoras dos campos astrais mais sutis, mais externos e dissolvedoras dos acúmulos de organismos insensíveis ao elemento aquático.
Essa cena é muito comum nas casas umbandistas. Normalmente, os trabalhos de caridade são precedidos de uma boa defumação. Ela prepara o ambiente, o astral dos médiuns, e há quem possa ver o movimento no Astral espiritual e que confirme todos os espíritos que irão trabalhar na sessão daquele dia, se defumam também na contraparte etérica, e além de se defumar, guardam em dispositivos armazenadores astrais, uma boa parte das essências vegetais-eólicas, para posterior uso durante os passes.
Tão antigo quanto os banhos, as defumações aliam dois elementos importantes no trato com as ervas: o fogo e o ar.  O elemento vegetal não combina com o fogo. O fogo é elemento oposto ao vegetal. Essa afirmação é verdadeira quando falamos do vegetal in natura, a erva fresca.  Como já dissemos, a erva fresca tem uma grande concentração de água. Em verdade, é esse o componente oposto ao fogo, a água contida no vegetal.
Já dissemos anteriormente que a erva seca passou por uma transformação, pois do seu organismo material foi retirado a água. Isso faz com que a erva, já seca, possa fundir-se ao elemento ígneo assim resultando em um sub-elemento importantíssimo: a fumaça (ar).
O ar é o segundo elemento mais importante por onde a energia vegetal se propaga. O ar é o expansor dessa força viva. Por ele, propagam-se os aromas e as essências vibratórias vegetais.
Preparar uma defumação pode parecer tarefa para poucos, mas não é não. Você vai precisar de carvão, esse usado para churrasco mesmo; um pouco de álcool de boa qualidade, ou álcool em gel, preferencialmente que não contenha mais água que álcool; e um incensário, também chamado de turíbulo, de qualquer material, ou melhor e mais barato ainda, aquela latinha de chocolate em pó que sobrou.
Preparação das ervas
As ervas já devem estar separadas na quantidade necessária para a defumação, ou seja, um punhado de cada ou mais, dependendo do tamanho do lugar a ser defumado e do número de pessoas presentes. O número de ervas a ser utilizado depende da finalidade da defumação. Um preparo limpador de ambientes e de pessoas sempre deve ter número ímpar de ervas; por se tratar de desfazer algo, o ímpar é o número da desagregação. Um preparo harmonizador e equilibrador pode ter número ímpar ou par. Um preparo atrator de sentimentos, prosperidade, energético, deve ter sempre número par. Siga sua intuição, ela é sua melhor orientação.
Ao separar as ervas, coloque-as em recipiente próprio, que pode ser uma pequena bacia, um pote plástico, enfim o que você tiver à mão. Misture-as com as mãos e vá mentalizando aquilo que você quer que ela (a defumação) realize. Sinta a erva em suas mãos e deixe as energias vegetais envolvê-lo. Faça a reza para acordar a erva seca e a reza ativadora do fogo. Para defumações de limpeza e descarga de ambientes, sempre caminhar com a fumaça de dentro para fora da casa, ou seja, dos fundos da casa em direção à porta de saída, passando por todos as dependências. Deixando o incensário, se possível do lado de fora.
Se for apartamento ou algum lugar onde não possa proceder dessa forma, deixe dentro mesmo. Não é esse ato que irá mudar a ação, é seu comportamento espiritual de Amor e Bom Senso. Se o objetivo da fumaçada é abrir os caminhos, harmonizar e equilibrar os ambientes, energizar o local e as pessoas, faça o contrário: defume da porta de entrada em direção ao fundo da casa, passando por todos os cômodos. Coloque as ervas sobre o carvão e defume.
Se quiser, cante pontos de Jurema ou reze durante a defumação, pedindo tudo aquilo que é o objetivo da magia. Sempre me perguntam sobre os incensos e defumadores comerciais e mesmo os artesanais. Você pode usá-los sem problemas, mas eu recomendo que sinta primeiro o uso do produto pronto e daquele que você mesmo vai preparar. Veja com qual você percebe o melhor resultado. Isso é muito pessoal. Faça a ativação do incenso ou defumador em tablete, da mesma forma que faria da defumação preparada por você.
Ao acendê-lo, mentalize uma aura energética que pode ser verde, dourada, azulada ou cor de rosa, em volta do incenso e deixe sua fumaça carregar essa aura por onde se expandir.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Informações sobre o animismo


PERGUNTA: Que devemos entender por animismo, no tocante às comunicações mediúnicas da seara espírita?

RAMATÍS: Animismo, conforme explica o dicionário do vosso mundo, é o "sistema fisiológico que considera a alma como a causa primária de todos os fatos intelectivos e vitais. O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas do Além-Túmulo.
Assim, quando os aficionados do Espiritismo afirmam que determinada comunicação mediúnica foi "puro-animismo" querem explicar que a alma do médium ali interveio com exclusividade, tendo ele manifestado apenas os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado.
Essa interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento intervém ou quando é o espírito comunicante que transmite suas ideias pelo contato perispiritual.

PERGUNTA: Porventura não considerais o animismo um percalço indesejável nas comunicações espíritas?

RAMATÍS: Servindo-nos dos médiuns da Terra, curvamo-nos imensamente gratos ao Pai pelo ensejo de podermos inspirá-los em favor da ventura, do bem e da alegria dos seres humanos. Por isso não desprezamos a oportunidade dos médiuns anímicos quando eles nos interpretam a seu modo pessoal, desde que conservem a idéia central e autêntica daquilo que lhes incutimos na alma.


Do livro: “Mediunismo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.